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AIEA pede fim dos ataques a unidades nucleares, mas diz que não há sinais de radiação no Irã

O chefe da AIEA alertou que ataques deste tipo ameaçam a segurança regional e internacional, além de violar diretamente resoluções das Nações Unidas

Redação Jornal de Brasília

13/06/2025 11h04

us agents, protesters clash again in los angeles over immigration raids

Uma pessoa agita uma bandeira mexicana em frente a membros da Guarda Nacional da Califórnia que guardam o prédio do Federal Building enquanto pessoas protestam em resposta às operações federais de imigração em Los Angeles, em 9 de junho de 2025. O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou, em 9 de junho, que fuzileiros navais da ativa entrassem em Los Angeles, prometendo que aqueles que protestassem contra as prisões de imigrantes seriam “atingidos com mais força” do que nunca. Protestos em Los Angeles, lar de uma grande população latina, eclodiram em 6 de junho, desencadeados por batidas policiais de imigração que resultaram em dezenas de prisões do que as autoridades dizem ser imigrantes ilegais e membros de gangues. (Foto de Apu GOMES / AFP)

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU, Rafael Grossi, defendeu nesta sexta-feira, 13, que “unidades nucleares nunca devem ser atacadas”, ao comentar sobre os ataques israelenses contra o Irã Grossi disse que está em contato com autoridades iranianas para analisar os impactos da ofensiva de Israel, mas destacou que foi confirmada a ausência de níveis elevados de radiação até o início desta manhã.

Os comentários de Grossi aconteceram durante reunião da agência reguladora e foram publicados em vídeo na sua conta oficial do X Contudo, a análise foi horas antes de uma nova rodada de ataques israelenses, que atingiu pela segunda vez a unidade nuclear de Natanz, e não está claro se houve alguma mudança depois da nova ofensiva.

Na ocasião, o chefe da AIEA alertou que ataques deste tipo ameaçam a segurança regional e internacional, além de violar diretamente resoluções das Nações Unidas. “Ataques contra unidades nucleares podem resultar em vazamentos de radiação com consequências dentro e fora do país atacado”, disse. “Peço que todas as partes atuem de modo contido para evitar escalada de ações militares que prejudiquem a segurança de unidades nucleares”.

Grossi reiterou que está disposto a viajar para a região e a levar equipes para analisar a situação, além de tomar todas as ações para garantir a segurança da equipe. O chefe da AIEA disse que está em contato com inspetores em Israel e no Irã, monitorando a situação de perto para ajudar na proteção das instalações nucleares e em estabelecer o seu uso pacífico.

Estadão Conteúdo

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