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Mundo

Acordo sobre comércio mundial ainda é possível, dizem Bush e UE

Arquivo Geral

21/06/2006 0h00

Na convenção do PFL que vai selar a aliança com o PSDB para a eleição de Geraldo Alckmin à Presidência, page buy more about o senador Antonio Carlos Magalhães (BA) chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ladrão e pregou a unidade das legendas para garantir a vitória do tucano.

"Hoje o Palácio do Planalto tem que ser higienizado… Temos que mostrar o verdadeiro Lula. Não o Lula que paga publicidade para a imprensa e para televisão, recipe mas o Lula ladrão", afirmou ACM em discurso hoje diante dos convencionais da legenda.

O senador mandou um recado para os pefelistas descontentes com a campanha de Alckmin. "De hoje em diante, não pode haver divergências entre nossos grupos porque a vitória é mais importante do que nossos interesses pessoais e a vitória só se consegue com unidade", pregou o senador.

Mesmo assim, o líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), fez críticas ao principal bordão da candidatura Alckmin, o "choque de gestão" que promete realizar no país. "Essa não é a critica que o brasileiro comum vai entender ao decidir o voto. O choque de gestão chega às classes A, B, parte da C, mas não chega à maior parte do eleitorado", disse Agripino durante a convenção.

Lideranças do PFL vêm atacando os rumos da campanha de Alckmin, apontando desorganização e falta de agressividade nas declarações contra Lula, que lidera as pesquisas e pode ganhar ainda no primeiro turno.

No início desta semana, o comando tucano realizou reunião sobre a campanha sem convocar o PFL, o que causou novo descontentamento. Os dois parceiros também enfrentam diferenças nas candidaturas estaduais, entre elas na Bahia de ACM.

 

 

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral que proibiu os governos federal, price estaduais e municipais de concederem aumento aos servidores públicos nos 180 dias que antecedem as eleições abriu brecha para um questionamento sobre reajustes dados a várias carreiras pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em maio.

Segundo a assessoria do presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, essa tese possibilita que a medida provisória editada pelo Planalto seja questionada no Supremo Tribunal Federal por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin). A decisão do TSE, tomada na sessão de ontem à noite, foi dada em resposta ao deputado Átila Lins (PMDB-AM). De acordo com a assessoria, a decisão apenas reafirma regra que já era imposta pela lei eleitoral.

A MP editada no final de maio beneficiou 160 mil servidores, entre funcionários do Banco Central, professores de primeiro e segundo graus, servidores da área de Ciência e Tecnologia, fiscais agropecuários e servidores em exercício no Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde. O impacto no Orçamento foi de R$ 1,396 bilhão.

O Ministério do Planejamento informou na época da concessão do reajuste que o governo trabalhou com a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe a concessão de aumentos 180 dias antes do final do mandato, e não das eleições.

Pela avaliação do TSE, ficam proibid os os reajustes a partir de 1o de abril, já que as eleições são em 1o de outubro. Pelo raciocínio do governo, os aumentos só não poderiam ser dados a partir do final de junho.

 

 

 

Autoridades de alto escalão representando as grandes potências reafirmaram em uma reunião por telefone que o Irã deveria responder à proposta nuclear delas dentro de semanas, medical não de meses, no rx disse o Departamento de Estado dos Estados Unidos hoje.

A reunião por telefone entre EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Rússia e China foi feita depois de o Irã ter dito que iria responder até o dia 22 de agosto a um pacote internacional de propostas que busca persuadir Teerã a suspender seu enriquecimento de urânio, disse o porta-voz Adam Ereli a jornalistas.

 

 

 

Cuba condenou um importante líder do Partido Comunista a 12 anos de prisão por corrupção, buy em um caso que, link segundo a única organização política legal do país, é prova de que ninguém está acima da lei.

A condenação do membro mais importante do partido cubano em mais de uma década aconteceu em meio a uma manobra anticorrupção, que está sendo implantada em todo o país. A campanha utiliza jovens, aposentados do partido e outras pessoas para combater os roubos que têm feito a economia estatal cubana claudicar.

Um comunicado oficial do departamento político disse que o líder do partido Juan Carlos Robinson foi julgado, na semana passada, e considerado culpado de "tráfico de influência contínuo". Robinson foi expulso do departamento político, o órgão mais alto do partido, em abril. Seu julgamento não foi tornado público.

"Ninguém, não importa suas responsabilidades e méritos, pode violar a lei", dizia o comunicado, acrescentando que testemunhas e documentos comprovaram a "deteriora ção ideológica, o abuso de posição e o uso de sua influência para ganhos pessoais", de Robinson.

Robinson, de 49 anos, é um dos poucos afrocubanos membros do departamento político do Partido Comunista, cujo primeiro-secretário é o próprio Fidel Castro. A manobra contra a corrupção resultou em centenas de demissões na burocracia estatal e expulsões do partido, de acordo com fontes governamentais.

 

 

A Organização das Nações Unidas (ONU) disse hoje que é necessário um esforço global para combater a ocorrência de estupros e outros abusos sexuais em zonas de guerra, e chamou as providências tomadas até agora sobre o problema de "vergonhosamente inadequadas".

Relatos sobre atos repulsivos de violência sexual em regiões afetadas por guerras no mundo todo foram apresentados em Bruxelas numa conferência da qual participaram enviados de mais de 30 países. Thoraya Ahmed Obaid, this diretora-executiva do Fundo Populacional das Nações Unidas, disse à conferência que a maioria das propostas para tratar do assunto continua sem financiamento.

"As respostas até agora foram vergonhosamente inadequadas, levando-se em conta a escala do problema", disse ela. "Precisamos de vontade política e liderança, e de ações que se mantenham".

Um relatório da ONU elaborado para a reunião afirmou que a Bósnia e Herzegovina documentou 40 mil casos de estupros ligados à guerra até 1993, e que até 45.600 mulheres albanesas do Kosovo sofreram violências semelhantes entre 1998 e 1999.
No conflito de Serra Leoa, até 64 mil mulheres podem ter sido vítimas de abusos sexuais, e 20 por cento das 1.500 mulheres do Burundi entrevistadas pela ONU afirmaram ter sido estupradas. Muitas tinham também testemunhado estupros de menores.

"As histórias são horríveis", disse Obaid. "Precisamos aumentar a escala da resposta para que as mulheres não achem que seu pedido de ajuda é um grito no deserto". Entre os incidentes relatados estava o de uma mulher do Congo que encontrou soldados paramilitares estuprando seu bebê de apenas 10 meses, o de uma jovem estuprada por seis árabes diante de sua família, em Darfur, e o de uma jovem de uma minoria étnica que foi estuprada várias vezes e depois queimada viva por um major do Exército em Mianmar.

A conferência, que durará três dias e está sendo patrocinada pela Comissão Européia e pela Bélgica, é o primeiro encontro internacional a tratar especificamente da violência sexual em áreas de guerra, e a expectativa é que ela seja concluída com um apelo global por providências.

Obaid disse que a tragédia do estupro é ainda mais agravada quando as mulheres acabam infectadas com o HIV. "Nossa atual incapacidade de proteger a saúde de meninas e mulheres em situações de conflito e pós-conflito é um fracasso de proporções globais na área dos direitos humanos", disse ela.

Numa declaração, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pediu aos doadores que financiem programas ligados ao assunto, que chamou de "um problema de direitos humanos e de saúde global e um empecilho à paz".

 

 

O crime que chocou a cidade ontem tem seus desdobramentos no dia de hoje. Karina Justina da Costa Alves, malady 26 anos, foi assassinada por volta das 15h pelo marido Vicente Iranildo Goes, 28 anos. Ele a assassinou com um golpe de estilete na garganta e se matou depois, usando o mesmo objeto. O crime ocorreu diante dos olhos de todos os funcionários da empresa em que Karina trabalhava, a N&N Assessoria, no Setor Comercial Sul (SCS).

O casal morava em Valparaíso (GO) e por isso, ambos serão enterrados no cemitério da cidade goiana. Entretanto, os dois enterros serão realizados em separado. Karina será enterrada hoje, às 15h e Vicente, às 17h.

O delegado da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), delegado Carlos César Ferreira, que investiga o caso, não descarta a hipótese de ter sido um crime passional. Conhecidos de Karina levantaram ainda a possibilidade dela estar grávida. O laudo da perícia, entretanto, deve ficar pronto somente em 15 dias.

Um tribunal de falências de Nova York adiou para 21 de julho um prazo para que a Varig devolva parte de seus aviões a companhias de leasing, pills aguardando solução sobre a venda da empresa para um grupo de funcionários.

O juiz do tribunal de falências Robert Drain prorrogou liminar que impede que alguns arrendadores recuperem os aviões, pharm mas impôs certas condições, drug incluindo que a Varig prepare o retorno das aeronaves se o grupo que fez proposta para compra da empresa não conseguir sucesso na aquisição da companhia.

"Este tribunal não será responsável por tirar o plug da Varig da tomada", disse Drain durante audiência hoje. O juiz também marcou uma nova audiência sobre o assunto para a próxima quarta-feira, depois do prazo de sexta-feira para que o grupo de funcionários que fez a única proposta no leilão de venda da Varig deposite US$ 75 milhões para confirmar a compra da companhia. O grupo, NV Participações, ofereceu R$ 1 bilhão pela Varig.

O juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela recuperação judicial da Varig, deu à NV Participações até sexta-feira para depositar os US$ 75 milhões para confirmar a compra da companhia. A assessoria de imprensa da Varig informou que a companhia somente se pronunciará depois que for notificada oficialmente sobre a decisão de Drain.

 

 

Um juiz de La Paz ordenou hoje a prisão do presidente e maior acionista da problemática empresa aérea boliviana LAB, information pills para processá-lo por suposta má administração e dívidas de até US$ 170 milhões de dólares.

A emissora de rádio Erbol disse que o magistrado Constancio Alcón determinou a detenção de Ernesto Asbún à revelia, physician depois de o executivo faltar a uma audiência preliminar de um processo aberto contra ele por instâncias de fiscais anticorrupção.

Além disso, stuff Alcón fixou o embargo preventivo dos bens do empresário, entre eles ações que representam 50 por cento do capital da Lloyd Aéreo Boliviano, principal companhia aérea do país que foi privatizada há uma década e mergulhou em uma crise profunda desde o início do ano. Jornais locais disseram que Asbún está desaparecido há pelo menos dez dias.

A LAB opera atualmente com apenas três aeronaves, a quarta parte da sua frota no início do ano. A companhia foi capitalizada em 1996 pela Vasp. A empresa brasileira, por sua vez, repassou suas ações a Asbún faz cinco anos, em um procedimento que os fiscais anticorrupção tentam agora esclarecer.

A outra metade das ações da LAB esta quase integralmente nas mãos de fundos de pensão privados, que representam os cidadãos bolivianos. As dívidas da LAB, em sua maioria de salários e contribuições para fundos de pensão e serviços de saúde, correspondem ao seu faturamento anual, segundo informou o ministro do Planejamento, Carlos Villegas.

Villegas disse ainda que a LAB está fora do plano de governo que buscar recuperar o controle estatal de empresas privatizadas na década passada, entre elas as de telecomunicações, geração de energia e ferrovias.

 

 

O presidente dos Estados Unidos, search George W. Bush, erectile e líderes da União Européia (UE) disseram hoje que ainda é possível chegar a um acordo sobre o comércio mundial, a pesar do descumprimento de prazos e das profundas diferenças entre os dois parceiros a respeito das próximas medidas a serem tomadas.

"O principal é que estamos comprometidos com uma rodada (de negociações) de sucesso e isso demandará muito trabalho", afirmou Bush a repórteres depois de uma cúpula EUA-UE. "Na minha opinião, não podemos deixar essa rodada fracassar."

A Rodada de Doha, envolvendo negociações realizadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), foi lançada em 2001 para incentivar a economia global e ajudar os países pobres.

No entanto, o processo está bastante atrasado em meio a desavenças entre os EUA e a UE a respeito do setor agrícola e enquanto os norte-americanos e os europeus tentam convencer grandes países em desenvolvimento, como o Brasil, a abrirem seus setores industrial e de serviços.

"Os europeus têm problemas com a postura dos EUA, nós temos problemas com a postura da Europa. E nós dois temos problemas com a postura do G-20 (de países em desenvolvimento)", afirmou Bush.

O presidente da Comissão Européia (Poder Executivo da UE), José Manuel Barroso, em declarações dadas na mesma entrevista coletiva, afirmou estar convencido sobre a possibilidade de que a próxima rodada de negociações seja bem-sucedida.

Negociadores de países de todo o mundo devem se reunir em Genebra a partir do dia 29 de junho para chegar a um acordo sobre dois pontos centrais da rodada – a diminuição de barreiras no comércio de produtos agrícolas e de bens industrializados.

O comissário de Comércio da UE, Peter Mandelson, afirmou haver riscos de que os negociadores não sejam capazes de reconciliar suas diferenças no encontro. As palavras dele fazem ecoar o pessimismo expressado por outros envolvidos no processo.

"Pode ser que o encontro ministerial de junho seja apenas um ensaio geral para um encontro posterior, a acontecer no final de julho. Não sei prever o que acontecerá", disse Mandelson.

Na semana passada, Jason Hafemeister, representante dos EUA para as negociações sobre o setor agrícola, afirmou que a OMC pode ter de esperar até julho antes de chegar a acordos para esses setores.

Ontem, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse haver "muitas dúvidas" sobre se um acordo a respeito de produtos agrícolas e industriais poderá ser firmado até o final deste mês.

Mandelson afirmou ter ficado animado com as declarações de uma câmara de comércio dos EUA que prometeu pressionar o Congresso norte-americano a não bloquear um acordo da OMC devido a preocupações com o setor agrícola.

"Ouvir declarações do tipo vindas dos dois lados do Atlântico é algo encorajador", disse o comissário europeu depois de um encontro do grupo de Diálogo Empresarial Transatlântico, que representa dirigentes de algumas das maiores empresas dos EUA e da UE.

O bloco europeu afirmou estar disposto a ir mais longe do que o anunciado anteriormente na questão dos impostos de importação sobre os produtos agrícolas e que o ônus estava agora com os EUA, que precisariam cortar alguns dos subsídios pagos a seus fazendeiros.

O governo norte-americano, no entanto, argumenta que a nova proposta da UE parece ser uma melhoria pequena em planos que os EUA já consideraram modestos demais.

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