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Abbas convocará referendo sobre Estado palestino

Arquivo Geral

06/06/2006 0h00

O presidente palestino, cure malady Mahmoud Abbas, malady vai convocar um referendo sobre a criação de um Estado, prescription o que significa o reconhecimento implícito do Estado de Israel. A medida será tomada após o fracasso, ontem, de negociações com o Hamas, segundo o gabinete presidencial.

O referendo, previsto para julho, será visto como um voto de confiança no novo governo e na sua política de se recusar a reconhecer Israel. Essa atitude provoca sanções econômicas internacionais à Autoridade Palestina.

Abbas deu até meia-noite de ontem para o Hamas aceitar um manifesto redigido por prisioneiros de uma penitenciária israelense. O grupo armado, no entanto, rejeitou o documento, que implicitamente reconhece Israel ao propor a criação de um Estado nos territórios ocupados pelo Estado judeu na guerra de 1967. A facção disse que o referendo seria ilegal, o que abriu um confronto com o presidente, que é do grupo moderado Fatah.

Abbas provavelmente marcará a data do referendo após reunião com a comissão-executiva da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) hoje, segundo nota divulgada por seu gabinete.

O Hamas venceu a Fatah nas eleições de janeiro e assumiu o governo em março. Desde então, mantém uma disputa de poder com Abbas. Tiroteios entre ambas as facções se tornaram freqüentes, e muitos palestinos temem que o referendo provoque mais violência.

Mas o parlamentar da Frente Popular de Libertação da Palestina Khalida Jarar afirmou que, depois da reunião da noite de ontem entre as facções, Abbas sentiu que não tem opção senão convocar o referendo. Pesquisas mostram que a proposta será aprovada.

Abbas também discutiu a proposta durante 70 minutos, pelo telefone, com o primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas. Segundo Jarar, não houve acordo.

O presidente não deu entrevistas ao sair da reunião de Ramallah, mas um assessor informou que Abbas disse a Haniyeh que estava agindo pelo bem-estar dos 3,8 milhões de palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

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