Menu
Notícias

Fábio Porchat rebate Frias, afirma que todo vilão faz coisas horríveis e que isso é próprio da ficção

O secretário especial de Cultura, Mário Frias, disse que o filme faz apologia do abuso sexual infantil

FolhaPress

14/03/2022 16h11

Foto|Reprodução

MÔNICA BERGAMO
SÃO PAULO, SP

Fábio Porchat se manifestou nesta segunda (14) sobre a polêmica envolvendo o filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, de 2017, e protagonizado por Danilo Gentili. O secretário especial de Cultura, Mário Frias, disse que o filme faz apologia do abuso sexual infantil.

“Vamos lá: como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro e pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. Geralmente o filme tem o mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas”, afirmou Porchat em texto enviado à coluna por meio de sua assessoria de imprensa.

“O Marlon Brando interpretou o papel de um mafioso italiano que mandava assassinar pessoas. A Renata Sorah roubou uma criança da maternidade e empurrava pessoas da escada. A Regiane Alves maltratava idosos. Mas era tudo mentira, tá, gente? Essas pessoas na vida real não são assim. Temas super pesados são retratados o tempo todo no áudio visual”, continua.

Ele afirma ainda que quando “o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado”.

“Às vezes é duro de assistir, verdade. Quanto mais bárbaro o ato, mais repugnante. Agora, imagina se por conta disso não pudéssemos mais mostrar nas telas cenas fortes como tráfico de drogas e assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus? Ou tráfico de crianças em Central do Brasil? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida. Mas ainda bem que é ficção, né? Tudo mentirinha.”

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado