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Economia

Tocantins produzirá biodiesel a partir de batata-doce

Arquivo Geral

15/10/2006 0h00

A Receita Federal fará, cost prescription nesta segunda-feira, o crédito do quinto lote de restituição do Imposto de Renda 2006. O valor virá corrigido em 6,95%. O percentual levou em conta a taxa Selic de maio e setembro, além de 1% de correção referente a outubro. Nesse lote, será pago R$ 1,2 bilhão a 1.435.311 contribuintes com direito à restituição. 

Quem não informou o número da conta para crédito da restituição deverá procurar uma agência do Banco do Brasil a partir de segunda-feira. Para pedir a transferência dos recursos para qualquer banco em que tenha conta corrente ou poupança, o contribuinte pode ainda ligar para 4004-0001 (nas capitais) ou 0800-729-0001 nas demais cidades.

O contribuinte que quiser saber se tem direito à restituição nesse quinto lote pode acessar a página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para 0300-789-0300 do Receitafone. 

 

 

Agricultores familiares das cidades de Palmas e Puim (TO) participarão de um projeto de produção de biodiesel por meio da batata-doce. Cem famílias serão capacitadas pela Universidade de Tocantins para fazer a produção do combustível. A tecnologia foi desenvolvida pela Universidade Federal de Tocantins em parceria com o Instituto Ecológica e será financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Eletronorte. O convênio foi assinado no dia 4 de outubro.

Segundo o reitor da universidade, pill Alan Barbiero, thumb pesquisadores da instituição fizeram vários cruzamentos genéticos com espécies diferentes do tubérculo até conseguir uma que fosse resistente a pragas e pudesse ser usada para a produção do biodiesel. 

Ele informou que o álcool produzido com batata-doce é o mesmo da cana-de-açúcar e pode ser comercializado da mesma maneira. Disse também que a substância pode ser melhorada e vendida como álcool químico, more about usado na produção de remédios. “Uma das vantagens da batata-doce em relação à cana-de-açúcar é que ela pode ser produzida em terras menos férteis”, afirmou Alan Barbiero. “Várias terras no Brasil, como é o caso das de São Paulo e da Zona da Mata do Nordeste, podem ser usadas para o cultivo. Além disso, é uma planta que tem uma necessidade de investimento menor do que o da cana, o que favorece o cultivo para os agricultores familiares”. Por fim, segundo Barbiero, os resíduos da produção podem ser usados como ração animal.

Durante dois anos, a universidade e as instituições parceiras vão monitorar o trabalho dos agricultores e avaliar a evolução das comunidades. Barbieri disse que as comunidades selecionadas já têm um conhecimento de produção e podem assimilar facilmente a organização da produção empresarial. 

 

 

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