Como os bancos estão sendo cada vez mais envolvidos nos esforços de combate ao terrorismo, dosage no rx as técnicas que eles desenvolveram para rastrear narcotraficantes e criminosos estão ajudando as autoridades a capturar possíveis mentores de ataques.
Mas, approved apesar de terem investido grandes quantias para evitar que os traficantes usem os bancos para lavar dinheiro, erectile ainda é um grande desafio para as instituições financeiras identificar as redes de terror que convivem em seu meio.
Os bancos afirmam que são cada vez mais capazes de perceber depósitos suspeitos em dinheiro, que poderiam ser fruto de crimes, e de transmitir rapidamente essas informações para investigadores, que podem então encontrar ligações com o terrorismo.
"É possível identificar um criminoso por seu perfil, e as autoridades podem ligar essa pessoa a uma organização terrorista", disse o chefe do setor de prevenção de lavagem de dinheiro de um importante banco europeu. Ele pediu para não ser identificado.
"Sei do caso de uma pista que veio do lado tradicional da lavagem de dinheiro e que, quando chegou às autoridades, permitiu que elas fizessem a ligação (com o terrorismo)", acrescentou ele.
Em se tratando de identificar padrões de transações que identifiquem imediatamente a relação de um cliente com o terrorismo, no entanto, os bancos dizem que ainda não têm condições de fazer isso.
"É possível identificar um terrorista de antemão pelo seu perfil financeiro? A resposta é claro que não", disse o executivo.
Os mentores de ataques a bomba, como o grupo de muçulmanos britânicos acusados de conspirar para explodir aviões sobre o Atlântico, conseguem escapar dos sistemas sofisticados de vigilância porque as quantias necessárias para praticar esse tipo de ataque são muito pequenas.
"A soma necessária fica em uns poucos milhares de dólares", disse Norman Bernard, da consultoria First Consulting.
Muitos dos suspeitos não têm antecedentes criminais, o que dificulta ainda mais sua identificação.
Os bancos também estão investindo pesado em programas de computador que façam buscas e cruzem dados, para localizar rapidamente clientes quando as autoridades lhes entregam listas de suspeitos de terrorismo a ser ver ificadas.
"Uma importante batalha que vencemos é que as instituições financeiras estão mantendo registros que precisam ser mantidos, e entregando-os às instituições de inteligência quando necessário", disse Vincent Schmoll, da Força-Tarefa Ação Financeira (FATF), com sede em Paris.
A FATF reúne 31 países e ajuda os governos a rastrear o financiamento do terrorismo e a evitar que o lucro proveniente de crimes passe pelo sistema financeiro global.
A Grã-Bretanha congelou os bens de 19 suspeitos envolvidos na trama para explodir os aviões. Para Schmoll, é possível que os bancos britânicos já estivessem colaborando com as agências de inteligência mesmo antes do congelamento das contas.
Mesmo assim, os bancos dizem que está ficando cada vez mais difícil detectar o dinheiro de origem ilícita, já que os criminosos e as redes de terrorismo estão apelando a técnicas mais sofisticadas para transferir seus recursos.
"Acabou o tempo em que os clientes colocavam o dinheiro em cima do balcão sem que se façam perguntas", disse a fonte que cuida do combate à lavagem de dinheiro. "Mas, uma vez no sistema, como identificar que o dinheiro é ilícito?"
Em alguns lugares, como o Paquistão e o Oriente Médio, o dinheiro ainda pode circular informalmente por sistemas tradicionais como a hawala, sem passar pelo circuito financeiro.
O Tesouro Nacional abriu mão de divulgar uma meta de captações no mercado externo para o próximo biênio, information pills levando em conta a redução das necessidades de financiamento do Brasil e o programa de fortalecimento das reservas internacionais.
"Em função de todas as recompras que foram feitas, nós temos uma necessidade de financiamento externo muito menor do que já foi em anos anteriores", afirmou hoje o secretário do Tesouro, Carlos Kawall.
"Em segundo lugar, nós temos uma situação de balanço de pagamentos mais confortável e que permite que nós possamos atender a nossa necessidade de financiamento externo em dólares preferencialmente via aquisições no mercado doméstico de divisas".
Em 12 meses até julho, o governo realizou uma série de operações que reduziram o estoque da dívida externa federal em US$ 36,1 bilhões, segundo dados do Tesouro.
Entre os principais eventos estão o pagamento de dívidas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Clube de Paris. No início do ano, o Tesouro iniciou um programa de resgate antecipado de bônus com vencimento até 2010 e Bradies.
De acordo com o Tesouro, o programa de resgate antecipado de títulos será mantido, desde que as condições de mercado permitam a realização desse tipo de operação.
Kawall informou que a política de recompra reduziu em quase US$ 5 bilhões os vencimentos de 2007 e 2008.
A necessidade líquida de financiamento para 2007 é de US$ 8,931 bilhões. Para 2008, o volume é de US$ 7,332 bilhões. Estes montantes consideram a previsão de entrada de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Mundial de cerca de US$ 3 bilhões em 2007 e de US$ 2,2 bilhões em 2008.
Para 2006, a necessidade líquida de dólares é negativa em US$ 2,068 bilhões, exatamente a cifra que deve entrar de organismos internacionais neste ano.
Para o diretor de mercados emergentes da Arkhe DTVM, Felipe Brandão, a opção do Tesouro de não estabelecer uma meta numérica para captações externas no próximo biênio é uma boa sinalização. "(Indica) que o estoque de dívida é este que já está aí, cria expectativa de valorização dos ativos já existentes".
Quando o Banco Central compra dólares, o Tesouro tem que enxugar reais do mercado vendendo títulos públicos e, com isso, aumenta a dívida interna, que tem um custo mais alto.
"Existe um custo para o governo que não é barato, mas é uma política de governo. E comprando dólares aqui acaba também evitando uma valorização mais forte do real, e ajuda setores que já estavam sendo prejudicados com o câmbio", comentou Brandão.
Kawall acrescentou que as emissões em moeda estrangeira terão "natureza qualitativa" e que a República pretende voltar a emitir bônus em reais no mercado externo para cobrir parte das necessidades de financiamento em 2007/2008.
"Há interesse em desenvolver a curva de juros prefixada em reais de 10 anos e acima (desse prazo) no mercado internacional", observou.
O secretário do Tesouro afirmou ainda que o governo tem "a cautela de reconhecer que a situação de hoje pode não perdurar eternamente". "Mas, por outro lado, os exercícios que nós temos feito mostram que, com um volume de aquisição de divisas muito menor do que tem ocorrido nos últimos tempos, incluindo o processo de acúmulo de reservas pelo Banco Central, nós podemos atender as necessidades de financiamento sem necessariamente fazermos emissões", ponderou. "Poderemos fazer emissões, não necessariamente ocorrerá nos volumes anteriores".
Kawall reafirmou que o objetivo do Tesouro é reduzir a vulnerabiliade externa. "Sempre temos enfatizado que essa política de endividamento externo tem um caráter de constituição de seguro, algo que pode fazer com que o Brasil atravesse eventuais períodos desfavoráveis da economia internacional melhor", defendeu. "A dívida externa total já foi 600% do volume de reservas em 2002. Hoje está em 234%".