O Brasil teve em setembro superávit de US$ 2, viagra physician 276 bilhões em suas transações correntes, health cifra levemente inferior aos US$ 2,388 bilhões de igual período do ano passado.
O dado, que inclui a balança de bens e serviços, além das despesas com juros e as transferências unilaterais, foi divulgado hoje pelo Banco Central.
O saldo do mês passado ficou em linha com a previsão média de analistas, de US$ 2,4 bilhões, e decorre "fundamentalmente por força do resultado da balança comercial", afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Ele também mencionou a queda mais forte que o esperado na remessa líquida de lucros e dividendos, que somou US$ 864 milhões em setembro. Em agosto, as remessas haviam sido de cerca de US$ 1 bilhão.
Em 12 meses até setembro, o país acumula superávit em conta corrente equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ante superávit de 1,53% do PIB até agosto.
Para outubro, o BC estima superávit em transações correntes de US$ 2,7 bilhões, segundo Altamir Lopes. Se a projeção se confirmar, o resultado acumulado desde janeiro já será superior à estimativa de US$ 11,9 bilhões para o ano todo.
Altamir lembrou que as despesas com juros da dívida externa estão caindo, em função do programa de recompra do Tesouro Nacional e de pré-pagamentos de títulos. Até o ano passado, havia forte concentração de juros semestrais de bônus em abril e outubro, com impacto negativo sobre as transações correntes nesses meses.
Os investimentos estrangeiros diretos totalizaram US$ 1,752 bilhão no mês passado, ante apenas US$ 31 milhões em setembro de 2005. A cifra ficou acima da estimativa média dos analistas e do BC, de um volume ao redor de US$ 1,3 bilhão.
"Tivemos aí algumas operações não contempladas na nossa estimativa", disse o chefe do BC, citando aporte de capital internacional em setores como de energia elétrica e álcool.
"A indústria de álcool é um setor que certamente a gente vai ter que começar a observar daqui para frente. É um setor que tem todo o potencial de atração de investimentos".
De janeiro a setembro, os investimentos estrangeiros ficaram em US$ 11,906 bilhões, um pouco acima dos US$ 11,664 bilhões no mesmo período do ano passado.
No item que inclui os aportes no setor sucroalcooleiro, o valor nos nove meses de 2006 é de US$ 192 milhões, ante apenas US$ 3 milhões no mesmo intervalo do ano passado. Apenas em setembro houve investimentos de US$ 173 milhões nesse segmento.
Altamir Lopes estimou que o Brasil deverá receber em outubro US$ 1,2 bilhão em investimentos estrangeiros diretos. No mês, até hoje, o BC já registrava um volume de US$ 700 milhões.