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Economia

Rondeau defende entrada de YPFB na MTGás para regular oferta

Arquivo Geral

19/10/2006 0h00

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou hoje mais um edital de convocação para que aposentados e pensionistas atualizem seus dados cadastrais.

Os beneficiários devem comparecer, buy cheapest no prazo de 30 dias, information pills a uma agência do banco pagador de seu benefício para apresentação dos documentos necessários à atualização cadastral munidos do CPF e do documento de identidade (RG, CTPS/CP, passaporte, CNH ou registro de comprovante profissional) do titular do benefício.

O objetivo do censo é atualizar a base de dados de Previdência e, como conseqüência, eliminar pagamentos indevidos de benefícios. As informações dos segurados convocados são coletadas pelo banco pagador do benefício. O não comparecimento acarretará na suspensão do pagamento dos benefícios.

Clique aqui e confira a lista de convocação no Distrito Federal.

O ministro de Minas e Energia, price Silas Rondeau, about it endossou hoje a proposta do governo de Mato Grosso de investimento de capital estatal boliviano na empresa de distribuição de gás natural do Estado, illness a MTGás, para sanar a falta de energia elétrica e de gás natural na região.

Rondeau reuniu-se em Cuiabá com o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, e a direção da Federação das Indústrias (Fiemt), a fim de encontrar uma solução para restabelecer o fornecimento dos insumos.

Um gasoduto privado, de 642 quilômetros, abastece a Usina Termelétrica Governador Mário Covas, de Cuiabá, cuja geração de 480 megawatts utiliza cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A unidade está sem geração de energia há 49 dias por falta de gás boliviano.

Com a saída da térmica, o sistema de energia de Cuiabá e entorno estão sobrecarregados, operando com 100% da sua capacidade nominal, como explicou o governador Maggi em carta de reivindicação entregue ao ministro.

Uma possível falta de energia afetaria diretamente a população de 1, 2 milhão de pessoas no Estado, ou 50% do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso, reforçou Maggi em seu pedido. Sem a térmica, o déficit é de 135 megawatts e só não há permanente queda de energia porque o calor típico dessa época do ano não criou demanda forte por uso de energia.

A falta de gás se deve a problemas de bombeamento do produto por causa de falhas em duas estações de compressão de Rio Grande, na Bolívia. A usina opera em ciclo combinado a óleo diesel, mas o custo de produção é seis vezes mais caro.

O investimento do capital boliviano seria feito com a alienação, após autorização do Poder Legislativo do Estado, de ações da MTGás para a YPFB, na proporção de até 100% das ações preferenciais, sem direito a voto, e de 49% das ordinárias, com direito a voto.

"É aceitável e conveniente a parceria da MTGás e a empresa YPFB para termos a garantia do fornecimento de gás", afirmou o ministro.

A proposta já foi apresentada ao governo boliviano em julho, mas ainda não obteve resposta, segundo informaram funcionários do governo de Mato Grosso.

Empresários mato-grossenses e bolivianos também estudam a alternativa de construir uma termelétrica em San Matias, Bolívia, a 10 quilômetros da fronteira com Mato Grosso. O investimento seria compartilhado com capital dos dois países.

De acordo com o secretário adjunto da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso, José Epaminondas Conceição, a proposta é viável, uma vez que há exemplos semelhantes em cidades brasileiras em outras fronteiras abastecidas por energia gerada fora do Brasil

"Não é difícil, essa operação existe na divisa da Argentina com o Brasil e empresas e consumidores do Estado de Roraima são atendidos pela energia da Venezuela", afirmou.

O vice-governador da Província de Angel Sandoval, cuja capital é San Matias, Aldo Vaca Rapp, disse que a parceria binacional na construção de uma térmica pode incrementar o desenvolvimento da fronteira Brasil-Bolívia em outras áreas.

"A parceria com a MTGás cria um pólo de desenvolvimento de uma região com problemas energéticos, de desemprego e alto índice de violência", disse, sobre o efeito de investimentos público e privado.

O governador de Mato Grosso conseguiu também obter do ministro Silas Rondeau a promessa de estudo sobre a construção de um alcooduto entre Mato Grosso e Goiás, para transportar a produção do álcool do Estado para o Sudeste do Brasil.

Maggi sugeriu também ao ministro que a arrecadação tributária do biodiesel seja cobrada na produção e não no consumo final, como forma de não impactar a receita do Estado de Mato Grosso, já declinante devido à dificuldade do agronegócio.

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