Os países em desenvolvimento levantaram dúvidas hoje sobre se a proposta para reformar o sistema de poder de voto do Fundo Monetário Internacional (FMI) era adequada, cheapest hospital mas reconheceram que ela provavelmente será endossada pelos membros, viagra approved em uma votação que se encerra na segunda-feira.
O plano irá aumentar imediatamente o poder de voto no FMI de quatro países, visit web China, Coréia do Sul, México e Turquia, e será seguido por uma segunda etapa de amplas reformas para reconhecer o peso crescente de nações emergentes na economia global.
A resolução sobre as mudanças propostas está sendo votada pelos 184 países-membros do Fundo, em encontros em Cingapura.
A primeira rodada de ajustes na votação irá elevar a China, atualmente a quarta maior economia mundial, de número 9 para o número 6 na classificação de voto do FMI. Um comunicado do Grupo dos 24 países em desenvolvimento disse que os possíveis aumentos no poder de voto dos quatro países eram bem-vindos, mas que o pacote não lida "com a questão fundamental da fraca representação de países em desenvolvimento e de baixa renda como grupos".
O G24 inclui Argentina, Brasil, Colômbia, Egito, Irã, Paquistão, México, Peru, Índia, Venezuela, África do Sul e Nigéria. A China é um país observador. O comunicado aponta que países emergentes e em desenvolvimento representam mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) global, medido pela paridade no poder de compra, e detêm a maior parte das reservas mundiais.
"Para refletir essa nova realidade na economia mundial e aumentar a legitimidade e relevância (das instituições), o poder de voto dos países em desenvolvimento e de baixa renda como grupos deve ser aumentado e protegido", relatou o G24.
O comunicado disse ainda que qualquer reforma deve refletir o relativo tamanho econ ômico dos países em desenvolvimento na economia mundial. O chairman do G24 e secretário de Finanças das Filipinas, Margarito Teves, reconheceu que, apesar das preocupações de algumas nações emergentes, o pacote deve ter a aprovação necessária de 85% dos membros.
"Muito provavelmente ter á sucesso", afirmou Teves, em entrevista coletiva. A ministra da Economia da Argentina, Felisa Miceli, acrescentou que "de acordo com informações que nós temos, os 85% dos votos já foram obtidos".
Separadamente, o Brasil, a Índia, a Argentina e o Egito emitiram um comunicado conjunto dizendo que a segunda etapa dos ajustes para dar mais poder a nações emergentes não era garantida. "Nós e muitos outros importantes mercados emergentes e países em desenvolvimento representando uma fatia substantiva da economia e da população global somos contrários à resolução", afirmou o comunicado.