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Economia

Questionário pré-Copom repete perguntas sobre juros nos EUA, precatórios e trabalho

No mês passado, o colegiado reduziu a Selic em 0,50 ponto porcentual pela quarta vez seguida, para 11,75%, e sinalizou cortes da mesma magnitude nos encontros seguintes

Redação Jornal de Brasília

19/01/2024 9h01

Prédio do Banco Central em Brasília. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Sem novidades em relação a documentos anteriores, o Banco Central divulgou nesta sexta-feira, 19, o Questionário Pré-Copom (QPC) enviado a analistas de mercado antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 30 e 31 de janeiro. No mês passado, o colegiado reduziu a Selic em 0,50 ponto porcentual pela quarta vez seguida, para 11,75%, e sinalizou cortes da mesma magnitude nos encontros seguintes.

O questionário começa pela tradicional pergunta sobre o que os analistas esperam das decisões do Copom nas próximas três reuniões (janeiro, março e maio), incluindo o que acham que o BC incluirá no comunicado e na ata também sobre os próximos passos da política monetária.

O QPC mantém as perguntas sobre o cenário para inflação – desagregando por componentes livres e administrados – câmbio, Selic, barril de petróleo e um questionário abrangente sobre o PIB em 2024 e 2025. Permanecem as perguntas específicas sobre o impacto potencial do El Niño em ambos os anos. No curto prazo, pede projeções para o IPCA, serviços e médias de núcleos em janeiro, fevereiro, março e abril.

Para o cenário externo, seguem os pedidos por projeções sobre PIB e inflação de Estados Unidos, China e Área do Euro neste ano e no próximo. O BC repete a pergunta específica sobre a projeção dos economistas para as taxas de juros americanas de curto prazo e de 10 anos – em 2024, 2025 e no longo prazo.

O QPC também repete as perguntas sobre o resultado fiscal do governo neste e no próximo ano, o cenário de longo prazo para a dívida pública até 2032 e uma estimativa para o potencial de arrecadação com as medidas enviadas ao Congresso. Como no documento de dezembro, o questionário volta a pedir uma previsão sobre o impacto do pagamento de precatórios.

A autoridade monetária também retoma as perguntas sobre o mercado de trabalho, tanto pela taxa de desemprego, quanto pelo rendimento dos empregados e o saldo do Caged acumulados em 2024 e 2025.

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