Quatro dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram quedas de preços em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 11.
As famílias gastaram menos com Alimentação e Bebidas (-0,51, impacto de -0,11 ponto porcentual, Transportes (-1,98%, impacto de -0,41 p.p.), Artigos de Residência (-0,13%, impacto de -0,01 p.p.) e Comunicação (-2,08%, impacto de -0,11 p.p.).
O recuo do grupo Comunicação foi puxado por acesso à internet (-10,55%) e por telefonia, internet e TV por assinatura (-2,70%) Juntos, os dois subitens contribuíram com -0,09 ponto porcentual no IPCA de setembro.
Já a queda em Artigos de Residência foi devido ao recuo de TV, Som e Informática (-1,84%), graças à redução dos preços dos televisores (-2,66%).
Grupos em alta
Na direção oposta, as famílias pagaram mais em setembro por Saúde e Cuidados pessoais (0,57%, impacto de 0,07 ponto porcentual), Vestuário (1,77%, impacto de 0,08 p.p.), Despesas Pessoais (0,95%, impacto de 0,10 p.p.), Educação (0,12%, impacto de 0,01 p.p.) e Habitação (0,60%, impacto de 0,09 p.p.).
Em Vestuário, todos os itens do grupo tiveram alta de preços, com destaque para as roupas femininas (2,03%), que contribuíram com 0,03 ponto porcentual, roupas masculinas (1,82%), infantis (1,92%) e calçados e acessórios (1,70%).
A alta do grupo Despesas Pessoais foi puxada pelos serviços bancários (1,56%). Também subiram os serviços ligados ao turismo, como hospedagem (2,88%) e pacote turístico (2,30%), acumulando em 12 meses altas de 24,07% e 19,78%, respectivamente
Regiões
Apenas uma das 16 regiões investigadas pelo IBGE registrou alta de preços em setembro.
O resultado mais elevado foi observado em Vitória, 0,17%, enquanto o mais baixo ocorreu na região metropolitana de Fortaleza, -0,65%.
Estadão conteúdo