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Economia

Projeção do Focus para alta do PIB de 2021 cede de 5,04% para 5,01%

O prognóstico para o crescimento do PIB em 2022 caiu a 1,50%, de 1,54% na semana anterior, no segundo corte seguido de cenário

Redação Jornal de Brasília

18/10/2021 9h07

Foto: Reprodução

O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira mostrou redução na previsão para a mediana para Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 de 5,04% para 5,01%. Há quatro semanas, estava em 5,04%. Para 2022, a previsão de expansão do PIB passou de 1,54% para 1,50%. Quatro semanas atrás, estava em 1,63%.

Considerando apenas as 35 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2021 passou de 5,01% para 5,00%. Para 2022, foram feitas 35 atualizações nos últimos cinco dias, com a estimativa passando de 1,49% para 1,40%.

Para 2023, a projeção de crescimento cedeu de 2,20% para 2,10, de 2,30% há um mês. Já para 2024, a estimativa passou de 2,46% para 2,50%, ante 2,50% de quatro semanas atrás.

O Banco Central deixou de publicar, no documento do Focus, as projeções para a produção industrial, devido à pouca quantidade de respostas para esse indicador.

O Relatório Focus também mostrou que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2021 passou de 60,90% para 60,60%. Há um mês, estava em 61,00%. Para 2022, a expectativa passou de 62,80% para 63,00%, ante 62,97% de um mês atrás.

O relatório trouxe ainda manutenção na relação entre o déficit primário e o PIB este ano, em 1,40%. No caso de 2022, a estimativa foi mantida em 1,00%. Há um mês, os porcentuais estavam em 1,50% e 1,00%, respectivamente.

Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2021 passou de 5,70% para 5,68%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2022, variou de 6,35% para 6,69%. Há quatro semanas, essas relações estavam em 6,10% e 6,40%, nesta ordem.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro elevaram a projeção para a balança comercial em 2021 na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central, de superávit comercial de US$ 70,00 bilhões para US$ 70,25 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 70,70 bilhões Para 2022, a estimativa de superávit subiu de US$ 63,00 bilhões para US$ 63,65 bilhões, de US$ 63 bilhões há um mês.

Recentemente, o governo diminuiu a estimativa para o saldo comercial em 2021 de US$ 105,3 bilhões para US$ 70,9 bilhões. Ainda assim, o número permanece 34,3% superior ao de 2020.

No caso da conta corrente do balanço de pagamentos, a previsão contida no Focus para 2021 piorou, de déficit de US$ 3,00 bilhões para US$ 4,85 bilhões, ante US$ 2,00 bilhões de um mês antes. Para 2022, a projeção de rombo nas contas externas passou de US$ 19,50 bilhões para US$ 20,80 bilhões. Um mês atrás, o déficit projetado era de US$ 16,50 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nestes anos. A mediana das previsões para o IDP em 2021, porém, caiu de US$ 51,00 bilhões para US$ 50,00 bilhões, mesmo valor de um mês antes. Para 2022, a expectativa passou de US$ 60,50 bilhões para US$ 60,25 bilhões, ante US$ 65,00 bilhões de um mês antes.

Estadão Conteúdo

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