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Economia

Projeção de alta do PIB de 2022 sobe de 2,67% a 2,70% na pesquisa Focus do BC

O mercado financeiro continuou a melhorar as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 no Boletim Focus

Redação Jornal de Brasília

03/10/2022 9h41

Foto: Divulgação

O mercado financeiro continuou a melhorar as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 no Boletim Focus, conforme divulgação realizada nesta segunda-feira, 3, pelo Banco Central. A projeção para a alta do PIB em 2022 subiu de 2,67% para 2,70%, 14ª alta seguida, contra 2,26% há um mês.

A estimativa para a expansão do PIB em 2023 também cresceu, de 0,50% para 0,53%, ante 0,47% um mês antes.

Considerando apenas as 36 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 avançou de 2,70% para 2,75%. No caso de 2023, houve 36 atualizações nos últimos cinco dias úteis, com variação da mediana de 0,58% para 0,70%.

O Relatório Focus ainda mostrou redução na projeção para o crescimento do PIB em 2024, de 1,75% para 1,70%.

Para 2025, a mediana foi mantida em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,80% e 2,00%, respectivamente.

Relação resultado primário/PIB

O Focus mostrou também nesta segunda-feira estabilidade para o prognóstico da relação entre resultado primário e o PIB deste ano, com o superávit previsto mantido em 0,90%. Há um mês, o porcentual era de 0,30% do PIB. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 continuou em 6,40%, contra 6,75% de um mês atrás.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros

O relatório ainda trouxe manutenção em 58,40% na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022. Era 59,00% um mês atrás.

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB continuou em 63,23%, de 63,30% há um mês. A mediana para o déficit primário também seguiu em 0,50% do PIB e, para o rombo nominal, permaneceu em 7,70% do PIB. Os porcentuais eram os mesmos há quatro semanas.

Estadão Conteúdo

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