Menu
Economia

Programa Desenrola pode perdoar dívidas de até R$ 100

O projeto facilitará a renegociação de dívidas de cerca de 40 milhões de brasileiros negativados

Redação Jornal de Brasília

05/06/2023 9h45

Foto: Agência Brasil

O presidente Lula se reúne nesta segunda-feira (05), com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Rui Costa (Casal Civil) e Fernando Haddad (Fazenda), para finalizar os detalhes do programa Desenrola que tem como proposta perdoar dívidas de até R$100.

Além de decidir os detalhes para a divulgação do “Desenrola”, o encontro também será para discutir o modelo final do programa para garantir carros mais baratos no país. Segundo entrevista realizada para o colunista do G1 Valdo Cruz, o ministro Rui Costa afirma que a reunião será destinada a tratar de dois temas. 

A maior dúvida sobre o caso do carro mais barato é de como compensar a renúncia fiscal que será dada às montadoras, além da última proposta do Ministério da Fazenda sobre a reoneração do diesel, prevista somente para 2024. porém em relação a ideia sobre o diesel o governo pode ter algum resistência, pois pode elevar o custo de caminhoneiros, além de impactar na inflação nesta reta final de ano, quando o governo espera que os preços caiam e o Banco Central promova cortes na taxa de juros, hoje em 13,75% ao ano.

Segundo Rui Costa, a em primeiro momento  é que o programa de redução dos custos dos carros tenha validade apenas por quatro meses, a ideia original era de um prazo de um ano. O governo ainda cogita uma possibilidade de pelo menos seis meses. 

“Tudo isso vai ser decidido hoje pelo presidente para garantir o programa, que vai dar um fôlego para a indústria automobilística até os juros começarem a cair no país”, disse Rui Costa.

Programa Desenrola

O ministro Rui Costa ainda disse que a ideia do Desenrola é de perdoar dívidas de até R$ 100, desde que os endividados decidam participar do programa. O aplicativo da iniciativa deve ficar pronto entre agosto e setembro desde ano. Mas o projeto ainda será enviado ao Congresso

“Tudo será opcional, não será obrigatório. O credor que aderir deverá perdoar dívidas de até R$ 100 e terá direito a acessar o fundo garantidor para receber outras dívidas nas quais vai dar desconto”, disse o ministro.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado