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Economia

Produção industrial cresce em 14 das 15 regiões pesquisadas em junho

Segundo o IBGE, o desempenho positivo reflete a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas que estavam paralisadas

Redação Jornal de Brasília

11/08/2020 10h50

Fábrica da Moto Honda em Manaus. Chão de fábrica.Manaus (AM) 10.04.2006 –Foto: Miguel Angelo

A produção industrial cresceu em 14 dos 15 locais pesquisados em junho ante maio, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 11.

Segundo o IBGE, o desempenho positivo reflete a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas que estavam paralisadas por conta dos efeitos causados pela pandemia de covid-19.

Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve um avanço de 10,2%. Os demais aumentos ocorreram no Amazonas (65,7%), Ceará (39,2%), Rio Grande do Sul (12,6%), Santa Catarina (9,1%), Região Nordeste (8,0%), Minas Gerais (5,8%), Paraná (5,2%), Pernambuco (3,5%), Pará (2,8%), Goiás (0,7%), Rio de Janeiro (0,7%), Bahia (0,6%) e Espírito Santo (0,4%). O único recuo foi registrado pelo Mato Grosso (-0,4%). Na média global, a indústria nacional avançou 8,9% em junho ante maio.

Na comparação com junho de 2019, no entanto, a indústria encolheu em 12 dos 15 locais. O resultado foi amenizado pelo efeito calendário positivo, porque junho de 2020 teve dois dias úteis a mais do que igual mês de 2019.

O IBGE destacou que “permanece o movimento de menor intensidade no ritmo da produção industrial, ainda influenciada pelos efeitos do isolamento social e que afetou o processo de produção de várias unidades produtivas no País”.

As perdas ocorreram no Espírito Santo (-32,4%), Ceará (-22,1%), Bahia (-14,4%), Região Nordeste (-13,0%), Santa Catarina (-12,6%), Rio Grande do Sul (-12,2%), São Paulo (-11,8%), Amazonas (-10,4%), Pará (-8,0%), Paraná (-6,8%), Minas Gerais (-6,0%) e Rio de Janeiro (-0,4%).

Na direção oposta, houve crescimento em Goiás (5,4%), Pernambuco (2,8%) e Mato Grosso (1,6%).

Estadão Conteúdo

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