A produção industrial brasileira cresceu 4, and 8% no primeiro semestre do ano, see em comparação com o mesmo período de 2006, cheapest informou hoje o Governo.
O ritmo de crescimento da produção fabril se acentuou no segundo trimestre do ano (5,8% frente ao mesmo período de 2006) e permitiu que o semestre registrasse seu melhor desempenho em muitos anos.
O crescimento acumulado entre setembro de 2006 e junho de 2007 chega a 6,8% (em relação ao período entre setembro de 2005 e junho de 2006). Com isso, a expansão acumulada nos 12 meses até junho é de 3,9%, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O mês de junho contribuiu para o bom desempenho dos últimos meses, registrando um crescimento de 1,2% frente à produção de maio, e de 6,6% em comparação ao mesmo mês do ano passado.
A indústria brasileira vem aumentando mensalmente sua produção desde setembro do ano passado.
“Esse movimento de crescimento na indústria está em linha com a evolução das estatísticas mais recentes do comércio varejista, do mercado de trabalho e do desempenho do setor agrícola”, afirmam os técnicos do IBGE.
A indústria em geral chegou a seu sétimo trimestre consecutivo com taxas positivas, segundo o instituto, com a produção industrial global crescendo apoiada, principalmente, no desempenho dos bens de capital, “cujo ritmo ficou muito acima da média”, e no dos bens de consumo duráveis.
Os dados, de acordo com o organismo, permitem prever o cumprimento da meta do Governo, que, para este ano, era de um crescimento econômico geral de 4,8%, impulsionado principalmente pela indústria.
Dos 27 setores industriais estudados pelo IBGE, 20 registraram crescimento no primeiro semestre, em comparação com os seis primeiros meses do ano passado.
Os setores que lideraram o crescimento foram os de máquinas e equipamentos, cuja produção aumentou 17,5% frente ao primeiro semestre do ano passado, seguidos pelos de veículos automotores (8,9%), metalurgia básica (8,2%) e alimentos industrializados (3,3%).
“O ambiente de ampliação da demanda interna, apoiada sobretudo no aumento da ocupação, na inflação reduzida e na manutenção da oferta de crédito, vem favorecendo os investimentos, tanto na indústria como em outros setores, o que se reflete na dinâmica do segmento de bens de capital”, diz o documento do IBGE.