Relator do pedido para apurar a distribuição de dividendos da Petrobras, o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), afirmou não haver razão para adotar qualquer “medida de urgência” no caso.
Em representação à Corte, o Ministério Público que atua junto ao TCU sugeriu, se o tribunal entendesse pertinente, a “imediata suspensão” da distribuição dos dividendos. A ação foi apresentada um dia após o Conselho de Administração da estatal aprovar o pagamento, calculado em R$ 43,68 bilhões.
A petição do MP que atua junto ao TCU foi assinada pelo subprocurador geral Lucas Rocha Furtado. Para ele, o TCU precisa avaliar a situação diante de possível risco à sustentabilidade financeira e esvaziamento da disponibilidade em caixa da estatal.
“Ratifico minha preocupação no sentido de que possuo receio de que as eventuais distribuições possam comprometer a sustentabilidade financeira da Companhia no curto, médio e longo prazo, indo de encontro ao próprio Plano Estratégico da empresa”, afirmou na peça apresentada na última sexta-feira, 5.
Estadão Conteúdo