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Economia

O abrir e fechar de empresas

De acordo com o fundador da BMJ Consultores Associados, Milton de Almeida Júnior, diversos fatores fazem com que as empresas fechem

Redação Jornal de Brasília

13/12/2022 16h32

Foto: Arquivo pessoal

Empresas abrem e fecham quase que na mesma proporção no país. Segundo o Mapa de Empresas, do Governo Federal, no Distrito Federal, 5.267 empreendimentos foram abertos na capital nos primeiros dez meses do ano. Ainda assim, 2.684 negócios fecharam.

De acordo com o fundador da BMJ Consultores Associados, Milton de Almeida Júnior, diversos fatores fazem com que as empresas fechem. “Percebemos, em muitos casos, aflição e angústia de parte considerável dos empreendedores, que, normalmente, desconhecem a complexa gama legal que envolve a constituição, gestão e manutenção de uma empresa, o que resulta em frustrações e prejuízos – consequência de ainda persistir em nosso País enorme burocracia e carga tributária, que necessitam ser revistas e modernizadas”, explica.

É nesse cenário que a BMJ aparece. Com o desenvolvimento de métodos de trabalho com o objetivo de diagnosticar eventuais falhas nos processos internos nas empresas, a consultora administra o processo de organização e estruturação empresarial, além de treinar e capacitar colaboradores eficientes.

“Entendemos que poderíamos agregar aos empreendedores, a dinâmica que necessitavam para melhor gestão de suas empresas: atuava na Gerência de um Escritório de Contabilidade que se limitava a realizar escriturações contábeis e fiscais; percebi àquela época que os empresários necessitavam de maior atenção, de um acompanhamento mais abrangente e, não raro, me procuravam solicitando conselhos para que conseguissem resolver problemas em suas empresas; comecei a me dedicar, estudando demandas que eventualmente me apresentavam e, assim, responder com propriedade aos seus questionamentos e atender às suas necessidades”, continuou Milton.

Ainda de acordo com o CEO, um dos maiores aliados desse desenvolvimento é a tecnologia. “Vimos como os avanços têm buscado maior conhecimento e as melhores práticas e ferramentas que lhes possibilitem sucesso e destaque em seus segmentos empresariais: os empreendedores sérios e comprometidos com a qualidade de seus produtos e serviços, conscientes da responsabilidade social, financeira e legal (que têm que ser o norte de seus negócios) prosperarão”, explicou.

Ainda assim, Milton expõe que, para que o empreendedorismo avance no país, é necessária a revisão da legislação. “Por outro lado, nossas autoridades precisam rever legislações – reduzir burocracias e, especialmente, promover ampla reforma trabalhista e tributária, assim, o segmento empresarial se tornará mais competitivo e movimentará toda cadeia econômica do País”, finalizou.

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