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Economia

No arcabouço, regra de alta das despesas terá correção monetária de IPCA de ano fechado

Para fins de apuração da receita, serão considerados os 12 meses até junho do ano anterior, descontado o IPCA do período

Redação Jornal de Brasília

18/04/2023 18h28

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasília

A regra de limitação do crescimento das despesas no novo arcabouço fiscal será calculada com base na inflação do ano anterior, considerando o período realizado de janeiro a junho e o estimado no Projeto de Lei Orçamentária Anual para o período de julho a dezembro. Essa correção inflacionária é usada atualmente no teto de gastos, mas foi estabelecida no fim de 2021, com a PEC dos Precatórios, usada pelo governo Jair Bolsonaro para expandir o volume de gastos em ano eleitoral. Anteriormente, o parâmetro era a inflação em 12 meses até junho do ano anterior.

Além da correção monetária, o novo arcabouço fiscal estabelece que o crescimento das despesas obedece um piso de crescimento real de 0,6% e um teto de 2,5% entre 2024 e 2027, até o limite de 70% do aumento das receitas do ano anterior. O texto foi divulgado há pouco pelo Ministério da Fazenda.

Para fins de apuração da receita, serão considerados os 12 meses até junho do ano anterior, descontado o IPCA do período.

Além disso, será considerada a receita primária total do Governo Central, deduzida de concessões e permissões, dividendos e participações; de valores relativos à exploração de recursos naturais; e de transferências legais e constitucionais por repartição de receitas primárias. Segundo o texto, essa regra será regulamentada em ato do Ministro da Fazenda.

Estadão conteúdo

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