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Economia

Mudanças da Caixa Econômica Federal para 2020

Uma das mudanças é que o juro prefixado no crédito imobiliário será antecipado para 2020

Redação Jornal de Brasília

23/10/2019 20h28

Brasília: Prédio da Caixa Econômica Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Da Redação
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A Caixa Econômica Federal pretende adotar taxas de juros prefixadas no financiamento da casa própria a partir de meados do ano que vem, segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães. Essa ideia já estava sendo avaliada, mas a previsão era que acontecesse apenas no fim do governo de Jair Bolsonaro. O plano, porém, foi antecipado. A vantagem dos juros prefixados é acabar com o componente de incerteza do financiamento.

O lançamento dessa modalidade de crédito está condicionado ao sucesso da linha indexada ao IPCA, que aconteceu em agosto. Como o resultado superou as expectativas, vai ser possível antecipar o cronograma do crédito prefixado. A projeção era liberar R$ 10 bilhões de crédito atrelado à inflação no período de um ano. Mas esse valor foi atingido em 45 dias, disse Guimarães.

Para congelar os juros do financiamento, a Caixa vai recorrer à securitização de parte da carteira de crédito indexado ao IPCA. “Se conseguirmos securitizar, vender o crédito que a gente origina de maneira mais rápida, a gente lança mais rapidamente esse crédito imobiliário sem correção”, afirmou Guimarães, após participar de palestra na FGV, no Rio.

O presidente da Caixa informou também que, ao divulgar o resultado financeiro do terceiro trimestre, nos próximos dias, vai anunciar uma nova medida de cunho social. Mas não detalhou que medida será essa.

“Será relativo à devolução de resultados à sociedade. Então a gente tem que ver qual será o resultado e, se for muito bom, é importante devolver para a sociedade”, afirmou, acrescentando que o banco está preocupado com a inadimplência. Ele não informou, porém, se a ideia é utilizar parte do lucro em um programa de redução do endividamento.

Guimarães: Caixa está aberta a negociar redução da taxa de administração do FGTS

A Caixa Econômica Federal está aberta à discussão sobre a redução da taxa de administração do FGTS que recebe do governo, segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães. O argumento é que novas tecnologias, como os celulares, estão contribuindo para reduzir os custos de gestão do fundo, o que, consequentemente, dá espaço para negociar com o Ministério da Economia.

“O avanço da tecnologia é natural. Por exemplo, fizemos o pagamento das primeiras três etapas do FGTS e 82% do pagamento de clientes da poupança foi pelo celular. Há uma redução das despesas e do que a gente recebe”, afirmou.

Por conta da tecnologia, disse ele, será possível antecipar uma parcela do FGTS a todos os trabalhadores que optarem por isso ainda neste ano. “A gente está muito alinhada (Caixa e Ministério da Economia), muito tranquila”, acrescentou.

Guimarães: Caixa está aberta a negociar redução da taxa de administração do FGTS

A Caixa Econômica Federal está aberta à discussão sobre a redução da taxa de administração do FGTS que recebe do governo, segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães. O argumento é que novas tecnologias, como os celulares, estão contribuindo para reduzir os custos de gestão do fundo, o que, consequentemente, dá espaço para negociar com o Ministério da Economia.

“O avanço da tecnologia é natural. Por exemplo, fizemos o pagamento das primeiras três etapas do FGTS e 82% do pagamento de clientes da poupança foi pelo celular. Há uma redução das despesas e do que a gente recebe”, afirmou.

Por conta da tecnologia, disse ele, será possível antecipar uma parcela do FGTS a todos os trabalhadores que optarem por isso ainda neste ano. “A gente está muito alinhada (Caixa e Ministério da Economia), muito tranquila”, acrescentou.

Caixa quer abrir capital de duas subsidiárias até meados de 2020

A Caixa Econômica Federal pretende concluir até meados do ano que vem a abertura de capital de ao menos duas subsidiárias – a Caixa Seguridade e a Caixa Cartões. Esse é o plano, mas, para que saia do papel, depende ainda de aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU) e da B3, afirmou o presidente do banco, Pedro Guimarães, que participou de palestra na FGV, no Rio.

Se o cronograma for seguido à risca, ainda no primeiro trimestre de 2020 deve ser concluído IPO da Caixa Seguridade. Em seguida, deve ser a vez da Caixa Cartões, no segundo trimestre. Também está sendo planejada a criação de uma nova empresa, a Caixa Asset, cujo ativo será compartilhado com investidores privados.

“A abertura de capital de cada uma dessas empresas é relevante para melhorar a qualidade dos serviços. Ainda discutimos com qual fatia que a Caixa vai ficar. É uma discussão estratégica. O que não há é a discussão da privatização da Caixa. Essa é uma decisão do presidente da República e do ministro da Economia”, afirmou Guimarães.

Estadão Conteúdo.

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