O Consórcio BR Transmissão, formado por Braxenergy Desenvolvimento de Projetos de Energia (70%) e LT Bandeirante Empreendimentos (30%), foi o vencedor da disputa do lote E do terceiro leilão de transmissão de 2013. A proposta vencedora foi uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 24,493 milhões, deságio de 20,06% em relação à RAP de R$ 30,641 milhões estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Além do BR Transmissão, a Eletronorte e a espanhola Cymi também fizeram oferta pelo lote. A proposta da Eletronorte estabelecia a RAP em R$ 28,803 milhões, com deságio de 6%. A Cymi propôs RAP de 29,079 milhões, com deságio de 5,09%. Como a proposta da BR Transmissão foi mais de 5% superior à proposta das concorrentes, o leilão foi encerrado na primeira fase.
O lote E é composto por duas linhas de transmissão, totalizando 220 quilômetros de extensão, e duas subestações no Estado do Ceará. As obras têm prazo de conclusão de 36 meses.
Lote F
A Copel venceu a disputa do lote F com uma proposta de uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 6,692 milhões, deságio de 5% em relação à RAP de R$ 7,045 milhões estabelecida pela Aneel. Esta foi a única apresentada pelo lote. O lote F é composto por uma linha de transmissão de 33 quilômetros de extensão e por uma subestação no Estado do Paraná. As obras têm prazo de conclusão de 30 meses.
Lote G
O Consórcio BR Transmissão, formado por Braxenergy Desenvolvimento de Projetos de Energia (70%) e LT Bandeirante Empreendimentos (30%), foi o vencedor da disputa do lote G com a proposta de uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 11,894 milhões, deságio de 10,49% em relação à RAP de R$ 13,295 milhões estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O BR Transmissão já havia levado o lote E.
Eletronorte também apresentou proposta, sem deságio. Como a proposta da BR Transmissão foi mais de 5% superior à da concorrente, o leilão foi concluído na primeira fase. O lote G é composto por uma linha de transmissão de 126 quilômetros de extensão e duas subestações no Estado do Pará. As obras têm prazo de conclusão de 24 meses.
Lote H
O lote H, composto por uma subestação no Estado do Pará, não recebeu nenhuma proposta. A obra teria prazo de conclusão de 24 meses. A Aneel havia habilitado cinco empresas para disputar o lote. O lote H previa Receita Anual Permitida (RAP) máxima de R$ 1,928 milhão.