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Economia

Inadimplência atinge 66,8 milhões de consumidores brasileiros, aponta SPC

Em agosto de 2023, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 14,75% em relação ao mesmo período de 2022

Redação Jornal de Brasília

22/09/2023 10h37

Foto: Reprodução

(UOL/FOLHAPRESS)

O número de inadimplentes no Brasil teve aumento em agosto de 2023, atingindo 66,80 milhões de brasileiros. A marca vinha em dois meses consecutivos de queda.

Quatro em cada dez brasileiros adultos estavam negativados em agosto deste ano, com 7,17% de crescimento do volume de consumidores com contas atrasadas em relação ao mesmo período de 2022, indica a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).

Em agosto de 2023, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 14,75% em relação ao mesmo período de 2022. Na passagem de julho para agosto, o número de dívidas apresentou alta de 2,19%.

O número de devedores com participação mais expressiva em agosto está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,74%), mostra o indicador. São 16,57 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, 48,59% dos brasileiros desse grupo etário estão negativados, com as mulheres representando 51,10% desse grupo e homens representando 48,90%.

Cada negativado deve, em média, R$ 4.108,89, com a maioria das dívidas sendo com os bancos, representando 63,16% do total. Na sequência, aparece Água e Luz (12,20%), o setor de Comércio com 11,33% e Outros, com 6,75% do total de dívidas.

Os dados ainda mostram que cerca de três em cada dez consumidores, representando 31,11%, tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 45,25% quando as dívidas são de até R$ 1.000.

“Apesar do pequeno aumento ocorrido em agosto, que se refere principalmente às dívidas vencidas de 1 a 3 anos, a tendência deve ser de queda dos inadimplentes nos próximos meses, uma vez que todo o cenário macroeconômico corrobora para essa direção. Os efeitos de variações da Selic levam entre três e seis meses para serem sentidos no mercado de crédito, o país já vive um momento de inflação mais baixa, melhora no mercado de trabalho, renda e confiança do consumidor”, disse José César da Costa, presidente da CNDL.

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