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Economia

Governo confirma interdição em área afetada por aftosa no MS

Arquivo Geral

18/08/2006 0h00

O dólar manteve uma trajetória "morna" ao longo do dia e encerrou em leve alta a última sessão da semana, drug prescription uma sexta-feira de agenda fraca com outra atuação do Banco Central no mercado e um dado de confiança dos Estados Unidos abaixo do esperado. A moeda norte-americana finalizou com ganho de 0, dosage 19%, buy vendida a R$ 2,146.

Sem conseguir ganhar força, a divisa subiu 0,37% na máxima e cedeu 0,19% na mínima dos negócios.

No final da manhã, o BC anunciou leilão de compra de dólares e aceitou cinco propostas, conforme informações de operadores. A transação ajudou a cotação a firmar a alta moderada.

"Logo depois do leilão, o dólar deu uma estilingada. Mas na falta de mais indicadores e, como a sexta-feira costuma ser um dia mais curto, a alta ficou nisso mesmo", afirmou o diretor de câmbio da corretora Novação, Mário Battistel.

A autoridade monetária retomou recentemente os leilões diários de compra com o intuito de fortalecer as reservas internacionais, o que também contribui para conter uma forte queda do dólar. Ontem as reservas somaram US$ 70,188 bilhões, o maior nível em oito anos.

Dado de confiança do consumidor norte-americano, medido pela Universidade de Michigan e divulgado pela manhã, caiu para 78,7% em agosto, contra 84,7% em julho.

Ainda no cenário internacional, a semana acaba com redução nas apostas de que o Federal Reserve deva deixar inalterados os juros dos Estados Unidos na sua próxima reunião de dia 20 de setembro, o que favorece o fluxo de capital para mercados emergentes, como o brasileiro.

As perspectivas de manutenção da taxa de juros norte-americanas foi reforçada pelos indicadores de preços ao produtor e consumidor (na sigla em inglês, PPI e CPI, respectivamente), divulgados na terça e na quarta-feira, que mostraram inflação contida nos EUA.

O Ministério da Agricultura confirmou hoje que a região afetada pela febre aftosa em Mato Grosso do Sul desde o final de 2005 continuará interditada, website uma vez que dura nte o processo para liberação da área os exames identificaram ainda animais reagentes ao vírus da doença.

"Após investigação sorológica realizada em propriedades rurais próximas aos focos de febre aftosa registrados no ano passado em Eldorado, Japorã e Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, o Ministério decidiu manter os três municípios interditados", afirmou a nota.

Ontem, uma fonte que acompanhou o processo para a liberação da área havia adiantado a decisão do governo. O ministério informou ainda que intensificará as ações de vigilância na região e conduzirá novo estudo para comprovar a ausência de circulação viral.

Com a decisão do ministério, a região dos três municípios, localizados no sul do estado, que conta com um dos maiores rebanhos bovinos do Brasil, continuará sofrendo restrições, como a proibição do envio de animais para outras regiões e estados.

A aftosa ressurgiu em Mato Grosso do Sul em outubro do ano passado. Para eliminação da doença, foram sacrificados cerca de 35 mil animais. Depois disso, as propriedades onde foram registrados mais de 30 focos de aftosa passaram por um período de vazio sanitário e receberam animais sentinelas, sem imunidade ao vírus, como parte do processo para a liberação da área.

Mas, segundo a nota do ministério, todo o trabalho realizado para dar ao Mato Grosso do Sul novamente o status de região livre de aftosa acabou se perdendo porque alguns pecuaristas vacinaram indevidamente o rebanho na região.

A vacinação, de acordo com os técnicos, prejudicou a análise dos resultados dos exames. "O serviço veterinário estadual (Iagro) informou que, ao investigar com maior profundidade as propriedades que permaneciam com bovinos reagentes, verificou que, em 62% delas a determinação de não proceder a vacinação dos animais não foi cumprida", diz o texto.

De acordo com uma nota técnica assinada pelo diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Jamil Gomes de Souza, os proprietários de animais examinados receberam solicitação oficial para não realizarem a vacinação a partir de maio deste ano.
O estudo realizado em Eldorado, Japorã e Mundo Novo foi feito e m duas fases, abrangendo 382 propriedades rurais, onde foram obtidas 9.947 amostras de soro-sangüíneo de bovinos de seis a 24 meses de idade.

Nas propriedades rurais envolvidas no estudo durante toda a investigação, o serviço veterinário estadual não registrou suspeitas clínicas da doença.

 

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