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Economia

Ex-secretário do governo Bolsonaro diz que furar teto de gastos é irresponsabilidade fiscal

A investida do governo sobre o teto de gastos para bancar o novo Bolsa Família de R$ 400 tem levantado preocupação de grandes empresários

FolhaPress

21/10/2021 21h17

Foto: Estadão

Joana Cunha
SÃO PAULO, SP

O empresário Salim Mattar, que também saiu do governo Bolsonaro em outra debandada do Ministério da Economia, no ano passado, quando era secretário de Desestatização, disse nesta quinta-feira (21) que furar o teto de gastos é um sinal de irresponsabilidade fiscal.

“A consequência disso é alta do dólar, queda da Bolsa, inflação, desemprego, insegurança jurídica e fuga dos investidores. Precisamos de um governo que, de fato, esteja comprometido com o equilíbrio fiscal!”, escreveu o presidente da Localiza nas redes sociais.

A investida do governo sobre o teto de gastos para bancar o novo Bolsa Família de R$ 400 tem levantado preocupação de grandes empresários, além de críticas do mercado e apoiadores de Bolsonaro. Ainda nesta quinta, o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram exoneração de seus cargos ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Outros dois integrantes da pasta também devem sair, segundo o ministério.

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