Atualizado às 15h30
O emprego na indústria paulista registrou em agosto a primeira queda de 2006, viagra visit web levando a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) a reduzir pela metade sua projeção para o aumento no número de vagas do setor neste ano. O emprego caiu 0, page 26% em agosto sobre julho, o equivalente ao fechamento de 5 mil vagas, segundo dados sem ajuste sazonal divulgados pela entidade hoje.
A projeção para o crescimento do emprego no ano foi reduzida de 2% para 1%. No ano até agosto, o emprego acumula alta de 3,46%. A redução desse patamar para o 1% previsto para 2006 como um todo deve ser notada mais fortemente no último trimestre, quando a indústria desacelera depois de ter atendido as encomendas no varejo para as festas de final de ano.
A revisão da projeção deve-se principalmente a uma atividade mais fraca em razão de um aumento das importações em algumas indústrias e desaceleração das exportações em outros segmentos, resultado do real valorizado.
Segundo Paulo Francini, diretor de pesquisas econômicas da Fiesp, a que da de agosto é prova disso, apesar de ter sido influenciada também por fatores pontuais. "O emprego menor reflete a produção industrial, que apresenta uma frouxidão, seja pela baixa taxa de crescimento, seja pelo estrago feito em alguns setores pelo aumento das importações", disse ele.
A produção industrial paulista, segundo índice da Fiesp e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), caiu pelo segundo mês consecutivo em julho. O emprego reage com defasagem de alguns meses ao indicador. Entre as maiores quedas percentuais do emprego em agosto, os destaques foram Fabricação de móveis e indústrias diversas, com queda de 2,07%, e Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicações, com baixa de 1,62%.
O primeiro foi abatido em parte pelo fator dólar, enquanto o segundo sofre, segundo Francini, uma "ressaca pós-Copa do Mundo", já que muitos consumidores anteciparam as compras desses aparelhos, sobretudo televisores. Outro setor com recuo do emprego foi o de Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool, de 1,36%.
Ainda assim, o segmento acumula no ano até agosto um avanço de 58,56%, devido a fortes contratações para a safra de cana-de-açúcar. Segundo Francini, a queda em agosto não indica que o setor esteja demitindo esses funcionários, mas sim um movimento pontual. Essas demissões devem ocorrer em novembro, segundo a série história: em novembro de 2005, o emprego nesse segmento despencou 23%.
O Irã ofereceu ao premiê iraquiano, find Nuri al-Maliki, ask ajuda para estabilizar o Iraque, durante a primeira visita de Maliki à República islâmica hoje. Os assessores de Maliki disseram que ele diria aos líderes xiitas no Irã que o governo iraniano não pode interferir nas questões internas do Iraque, num recado que deve agradar aos Estados Unidos, que acusam o Irã de dar apoio a militantes que combatem soldados norte-americanos no Iraque.
Mas Maliki e o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, deram poucos detalhes sobre o conteúdo de seu encontro de hoje. Só disseram que os dois países, que se enfrentaram numa guerra sangrenta na década de 1980, haviam concordado com cooperações bilaterais nas áreas da política, da economia e da segurança.
"Daremos total assistência ao governo iraquiano para estabelecer a segurança. Reforçar a segurança no Iraque significa reforçar a segurança e a estabilidade na região", disse Ahmadinejad na entrevista coletiva conjunta após a reunião.
Maliki, que utilizou um intérprete para o persa, disse: "Esta visita será útil para a cooperação entre o Irã e o Iraque, em todos os campos políticos, econômicos e de segurança."
Os dois líderes assinaram um acordo a respeito dessas áreas.
Pouco depois do início da visita de dois dias, o porta-voz do governo iraquiano, Ali al-Dabbagh, disse que Maliki falaria duro com o Irã dizendo que o país não pode interferir no Iraque, embora não tenha chegado a endossar as acusações de intromissão feitas pelos EUA.
"Queremos mandar o recado para os líderes iranianos de que o Iraque precisa de boas relações com seus países vizinhos, sem interferência em nossas questões internas", disse Dabbagh.
O premiê Maliki vai se encontrar com o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e com o influente ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani amanhã.
Embora os EUA oficialmente incentivem as relações do Iraque com o Irã, há uma preocupação no governo americano sobre a possível influência do governo iraniano sobre os líderes xiitas do Iraque.
Autoridades norte-americanas e britânicas afirmam que os explosivos usados contra suas forças vêm sendo fornecidos pelo Irã, embora não necessariamente com aprovação do governo.
Desde que formou um novo governo de unidade nacional, há quatro meses, Maliki vem prometendo reprimir as facções militantes xiitas, para tentar evitar a guerra civil entre os xiitas e a minoria sunita, à qual pertence o ex-presidente Saddam Hussein.
No mais recente episódio de violência, um carro-bomba que visava um comboio militar dos EUA no oeste de Bagdá explodiu e matou seis civis.
A TV estatal disse que militantes atacaram uma mesquita xiita durante a noite perto da violenta cidade de Baquba. Sete pessoas teriam morrido.
Enquanto isso, em seu julgamento, Saddam Hussein ouviu uma testemunha curda dizendo ter encontrado os restos mortais de sua mãe e de suas irmãs numa cova coletiva a mais de 200 km da cidade em que elas moravam, e que segundo ele foi arrasada pelas tropas de Saddam.
Elevados preços de importação de petróleo e uma forte demanda por produtos estrangeiros contribuíram para que os Estados Unidos registrassem em julho déficit comercial recorde, visit de US$ 68 bilhões, viagra 100mg mostrou hoje um relatório do governo.
O déficit aumentou 5% frente a junho, stuff na maior elevação mensal em quase um ano. Analistas de Wall Street esperavam saldo negativo de US$ 65,5 bilhões.
O déficit comercial referente ao petróleo atingiu o segundo maior nível já visto, com as tensões sobre o programa nuclear do Irã e a forte demanda em países como EUA e China.
Já a queda nas exportações após quatro meses de alta deve-se, principalmente, ao menor embarque de aeronaves comerciais, afirmou Tim Mazanec, estrategista sênior de câmbio do Investors Bank and Trust.
Para Michelle Girard, economista sênior do RBS Greenwich Capital, a aceleração do déficit "pode ser uma pressão sobre o crescimento no terceiro trimestre".
As importações de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) pelos EUA foram recordes, de US$ 14 bilhões em julho.
As exportações norte-americanas de bens de consumo e de veículos e peças também atingiram recorde em julho, o que colocou as exportações totais dos EUA no segundo maior patamar da história.