Menu
Economia

EBX pode ter novo sócio boliviano na fronteira com Brasil

Arquivo Geral

19/09/2006 0h00

O presidente Luis Inácio Lula da Silva, side effects for sale que se encontra em Nova York para a Assembléia Geral das Nações Unidas, visit this site divulgou mensagem em seu programa eleitoral na TV na qual pede aos militantes e simpatizantes do partido para "manter a calma, treat não aceitar provocações e nem se deixar perturbar pelo desespero dos perdedores."

Lula reagiu às acusações, buscando restringir o caso do "dossiê Serra" à disputa eleitoral em São Paulo, e contra-atacou por meio de nota assinada e lida logo na abertura de seu programa.

"…li os jornais brasileiros e reafirmo minha profunda indignação com os acontecimentos envolvendo a disputa eleitoral de São Paulo. Mais uma vez, peço a apuração rigorosa dos fatos e a punição dos culpados, seja quem for", diz o comunicado do presidente.

Na mensagem, Lula afirma ainda que, em toda a sua vida, nunca concordou com o jogo sujo nas campanhas. "Não seria agora, quando concorro à reeleição e todas as pesquisas apontam minha vitória, que iria concordar com esse tipo de prática", afirma Lula na "mensagem aos brasileiros".

O comunicado de Lula finaliza com uma provocação: "A quem interessa perturbar as eleições? Reflitam sobre isso, mantenham a calma, não aceitem provocações e nem se deixem perturbar pelo desespero dos perdedores."

Geraldo Alckmin, candidato da coligação PSDB-PFL, atendeu ao apelo de seus aliados, e, cinco dias depois, reagiu de forma enfática contra o novo escândalo que envolve assessores próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Alckmin afirmou que era hora de dar um basta aos escândalos como o do "dossiê Serra", no qual se tentou envolver José Serra, candidato ao governo de São Paulo, e ele próprio, com a máfia dos sanguessugas.

"Está na hora de dizer basta aos escândalos. As notícias dos últimos dias mostram a que ponto chegou a nossa política", disse Alckmin, pouco antes de mostrar uma série de relatos e de imagens sobre a apreensão de "material" para prejudicar a sua campanha à Presidência.

Os tucanos mostraram também Freud Godoy, ex-assessor da Secretaria Particular da Presidência da República, envolvido no escândalo, e a prisão, na sexta-feira, do advogado Gedimar Passos e de Valdebran Padilha, ambos ligados ao PT. Os dois estavam em um hotel de São Paulo, com cerca de 1,7 milhão em reais e em dólares.

"Um absurdo. Dinheiro vivo, de novo. A polícia já sabe que o dinheiro era para pagar material para prejudicar a nossa campanha e, de novo, tem funcionário (do governo) suspeito. Tem suspeito nas salas do poder", acusou Alckmin.

O tucano, ainda em tom acusador, pergunta onde isso vai parar, de onde vem o dinheiro vivo, como integrante do PT conseguiu os dólares e a quem interessa tudo isso.

O empresário Eike Batista disse nesta terça-feira que, sick em breve, web uma empresa boliviana deve ser indicada para fazer parceria com a siderúrgica EBX, num projeto de produção de ferro-gusa na Bolívia.

"Esse parceiro seria uma empresa boliviana do setor privado. Estamos otimistas de que o governo boliviano permita que uma empresa boliviana participe desse empreendimento", informou Batista em entrevista coletiva, acrescentando que a EBX continuará envolvida no projeto.

A EBX investiu 65 milhões de dólares em duas fornalhas de ferro-gusa com capacidade de 200 mil toneladas por ano, mas nunca entraram em operação, segundo Batista –isso por causa de um decreto do presidente Evo Morales que proibia a atuação da empresa brasileira numa área de fronteira, onde só companhias de capital majoritariamente boliviano podem funcionar.

Batista disse que o eventual sócio boliviano terá de comprar suas ações para participar do projeto. Mas ele afirmou que o acordo não necessariamente envolveria a venda do controle da EBX. "Esperamos que o bom-senso prevaleça" afirmou.

Ele explicou que o projeto começou como um empreendimento binacional e que envolve a vizinha mina de ferro MMX, em Corumbá (MS, perto da fronteira com a Bolívia). Pelo projeto original, o minério de ferro sairia de Corumbá para alimentar as fornalhas no outro lado da fronteira.

"Basicamente, temos duas condições para manter esse projeto: que os bolivianos nos permitam fornecer o minério de ferro de Corumbá e que os regulamentos fiscais locais permaneçam estáveis", afirmou o empresário.

Ele disse que pediu ajuda do Itamaraty caso a EBX venha a ser obrigada a deixar a Bolívia.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado