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Economia

Dívida Pública Federal cai 0,31% e fecha maio em R$ 6,013 trilhões, mostra Tesouro

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 56,19 bilhões no mês passado, enquanto houve um resgate líquido de R$ 75,04 bilhões

Redação Jornal de Brasília

28/06/2023 15h41

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) caiu 0,31% em maio e fechou o mês em R$ 6,013 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 28, pelo Tesouro Nacional. Em abril, o estoque estava em R$ 6,032 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 56,19 bilhões no mês passado, enquanto houve um resgate líquido de R$ 75,04 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) retraiu 0,40% em maio e fechou o mês em R$ 5,767 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,80% maior no mês, somando R$ 246,78 bilhões ao fim de maio.

Parcela de títulos

Com a manutenção da taxa básica de juros em 13,75% ao ano, a parcela de títulos da DPF atrelados à Selic subiu em maio, para 39,74%. Em abril, estava em 38,84%. Já os papéis prefixados aumentaram a fatia de 24,81% para 26,17%.

Os títulos remunerados pela inflação reduziram para 29,76% do estoque da DPF em maio, ante 32,11% em abril. Os papéis cambiais oscilaram a participação na DPF de 4,24% para 4,33% no mês passado.

O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou queda, passando de 22,90% em abril para 20,03% em maio. O prazo médio da dívida teve elevação de 3,99 anos para 4,07 anos na mesma comparação. Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF subiu de 10,68% ao ano para 10,87% a.a. no mês passado.

Participações

A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública subiu em maio. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi passou de 9,51% em abril para 9,56% no mês passado.

No fim de 2022, a fatia estava em 9,36%. O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 551,07 bilhões em maio, ante R$ 550,95 bilhões em abril.

A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 28,74% em maio, ante 28,82% em abril. A parcela dos fundos de investimentos passou de 23,57% para 23,72% no mês passado.

Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 23,51% para 23,55% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 4,07% para 4,08% na mesma comparação.

Reserva de liquidez

O Tesouro Nacional encerrou maio com R$ 983,18 bilhões no chamado “colchão da dívida”, a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os títulos brasileiros. O valor observado é 6,66% menor em termos nominais que os R$ 1,053 trilhão que estavam na reserva em abril. O montante ainda é 11,27% menor que o observado em maio de 2022 (R$ 1,108 trilhão).

O valor serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa. O montante de maio era suficiente para cobrir 8,06 meses de pagamentos de títulos.

O Tesouro trabalha com um mínimo prudencial equivalente a uma reserva para três meses de vencimentos.

Estadão conteúdo

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