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Economia

CNI defenderá acordo Mercosul-UE em encontro com Macron

Para Alban, o encontro é uma oportunidade singular para reforçar a importância do acordo para as economias dos blocos

Redação Jornal de Brasília

26/03/2024 15h20

O presidente da França, Emmanuel Macron, desembarcou no Brasil nesta terça-feira (26). Durante sua visita de três dias, o representante, entre outros assuntos, deverá discutir principalmente o acordo Mercosul-UE.

Nesta quarta-feira (27), Macron participará de uma reunião com os ministros de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; da Fazenda, Fernando Haddad, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, e os presidentes da FIRJAN e da FIESP

Para Alban, o encontro com o líder francês é uma oportunidade singular para reforçar a importância do acordo para as economias dos blocos e os benefícios para a relação bilateral entre Brasil e França. A participação brasileira no mercado francês ainda é baixa – apenas 0,5%, e é preciso buscar equilíbrio no comércio bilateral.

A defesa do acordo será feita pelo presidente da CNI em reunião reservada com Macron, o ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira; e os presidentes da FIRJAN e da FIESP.

“A implementação do acordo Mercosul-UE é essencial para a diversificação das exportações e a ampliação da rede de parceiros comerciais nos países que integram os dois blocos. Ajudará, ainda, a agregar valor às cadeias de produção e a incentivar o crescimento da economia e a criação de empregos nas duas regiões”, explica Alban.

Mais empregos e transição energética

Segundo a CNI, a parceria oferece evidentes benefícios à economia brasileira: diversificação das exportações, estímulo à competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo, cooperação para a transição energética e fomento à criação de empregos. Só as vendas brasileiras para a UE contribuíram com a criação de 21,4 mil vagas por bilhão de reais exportados em 2022 – valor significativamente maior do que a contribuição dos embarques do Brasil com destino à China (15,7 mil empregos).

Somando um mercado consumidor de quase 720 milhões de pessoas e cerca de 20% da economia global, o acordo formará uma das maiores áreas de livre comércio do planeta. Contribuirá para a retomada da relevância da indústria na pauta comercial brasileira com a União Europeia, que foi o segundo parceiro comercial brasileiro em 2022, com uma corrente bilateral de mais de US$ 95 bilhões.
Participação brasileira no mercado francês ainda é baixa
A França é o 15° parceiro comercial do Brasil, com 1,45% de participação no mercado, e o 5° investidor direto no Brasil. Em 2023, as exportações brasileiras para o país somaram USD 2.932 bilhões, e as exportações US$ 5.504. Nos últimos cinco anos, as exportações cresceram 11%, e as importações, 12%.
A participação brasileira no mercado francês ainda é baixa – apenas 0,5%. Embora a pauta exportadora seja relativamente diversificada, há necessidade de buscar equilíbrio no comércio bilateral. Esse objetivo deve ser alcançado ampliando vendas de produtos de médio e alto valor agregado

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