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Economia

CAE do Senado sabatina Galípolo nesta terça

Lindauro Gomes

08/10/2024 7h48

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado realiza nesta terça-feira (8) a sabatina de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a presidência do Banco Central (BC).

A sessão está marcada para as 10h. Se aprovado pela CAE, o nome de Galípolo seguirá para votação no Plenário do Senado, onde precisará de ao menos 41 votos favoráveis entre os 81 senadores. A votação será secreta, e a decisão final será comunicada à Presidência da República.

Atualmente ocupando o cargo de diretor de Política Monetária do BC, Galípolo foi indicado por Lula em agosto e, caso aprovado, substituirá Roberto Campos Neto no comando da instituição a partir de janeiro de 2025. Esta será a segunda vez que o economista passa por uma sabatina no Senado, o que leva o governo a esperar um processo tranquilo.

Na véspera da sabatina, Galípolo se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula no Palácio da Alvorada. Em sua carreira, o economista já ocupou o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, sendo o “número 2” da pasta antes de integrar o BC.

Se for confirmado, Galípolo assumirá o Banco Central em 1º de janeiro de 2025, após o término do mandato de Campos Neto, que se encerra no dia 31 de dezembro deste ano.

Durante o mês de setembro, Galípolo realizou uma série de encontros com senadores de diversos partidos, buscando apoio para sua nomeação. O relator da indicação na CAE é o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, que já apresentou parecer favorável ao nome de Galípolo, destacando seu “alto nível de qualificação profissional” e sua “sólida formação acadêmica” em assuntos econômicos e financeiros.

Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, também se empenhou para garantir a aprovação de Galípolo. Ele entrou em contato com senadores da oposição, buscando apoio para o nome indicado por Lula, e ressaltou a importância de uma transição tranquila no comando do BC. Campos Neto destacou que ter “dois presidentes” no BC durante o processo de transição é positivo para garantir estabilidade institucional.

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