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Brasília

BRB turbinado: novo sistema promete evitar fraudes e até reduzir filas

Arquivo Geral

17/04/2018 14h39

Gabriel Jabur/Agência Brasília

Para evitar fraudes, o Banco de Brasília (BRB) gastou R$ 5,3 milhões para substituir o sistema analógico de videomonitoramento pelo digital. As novas câmeras permitem abrir as agências de forma remota e monitorada, gerir filas automaticamente e reconhecer rostos, entre outros mecanismos.

Segundo o BRB, a ferramenta conta com tecnologia antivandalismo nas câmeras — que suportam impactos de até uma tonelada. O superintendente de Segurança Empresarial do BRB, Kleber Ponce Leones, destaca as melhorias com o sistema digital. “Tivemos ganhos de qualidade de imagem, de armazenamento, de desempenho.”

Kátia Peixoto, diretora de Gestão de Pessoas e Administração, também citou vantagens: “O sistema já nos auxiliou em investigações com a Polícia Civil do DF, no combate a crimes que envolvem caixas eletrônicos, identificação de fraudes internas e externas”.

Menos filas

As filas nos bancos podem ser reduzidas pela tecnologia. As câmeras de rede adotadas pelo BRB suportam analíticos de vídeos que, sozinhos, podem identificar quantas pessoas estão aguardando e reduzir a espera – realocando profissionais para o atendimento ou mesmo enviando um alerta para que a instituição financeira abra mais caixas. Essa melhoria na gestão de filas por meio das câmeras está nos planos do banco.

O projeto também possui inovações como a abertura de agências de forma remota. Quando um colaborador do banco se apresenta pela manhã, ele aproxima seu cartão de uma leitora, para identificação. Em seguida, aproxima a digital de uma leitora biométrica, para dupla validação. Nesse momento, um operador na Central verifica visualmente se tudo está tranquilo ou se o colaborador está sendo coagido. Estando tudo normal, o operador clica num botão e a agência é aberta. No final do dia, o administrador da dependência faz o check-out para registrar sua saída, e toda essa operação do dia fica registrada no sistema para fins de investigação.

“Avançaremos no controle de abertura e fechamento de nossas agências, migrando do uso da chave para uma abertura remota e monitorada, dando maior segurança aos nossos funcionários, reduzindo o risco de tentativas de assaltos e mitigando o risco de entradas não autorizadas”, indica Fabiano Cypriano do Nascimento, Gerente de Área do BRB.

Outro recurso é a instalação de alto-falantes IP nas agências. Dez minutos antes do fechamento de uma agência, os clientes ouvem uma mensagem pré-gravada alertando quanto ao fechamento iminente. Cinco minutos antes, outra mensagem para finalizarem as transações. Caso algum cliente permaneça na agência após seu fechamento automático, o operador recebe um alerta na central e vê a pessoa pelas câmeras, e usa o mesmo alto-falante IP para orientar o cliente em tempo real e de forma humanizada.

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