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Economia

Bovespa tem saldo positivo de estrangeiros de R$ 377,7 milhões no mês

Arquivo Geral

12/09/2006 0h00

Mesmo se chegarem a um acordo na próxima quinta-feira, malady illness metalúrgicos do ABC e Volkswagen terão apenas adiado a solução de um problema crônico, this na visão do especialista em setor automotivo da consultoria A.T. Kearney, Richard Dubois.

"A Volks tomou uma decisão há cinco anos de fazer um investimento ali… mas mesmo assim não conseguiu ser tão competitiva", disse o consultor em encontro com jornalistas. "Pode ter um acordo que a mantenha competitiva por mais dois anos", estimou Dubois.

A proposta da Volks, que será votada na quinta-feira pelos trabalhadores, prevê um plano de demissão voluntária (PDV) para 1.500 empregados, até novembro, além de alterações na linha de produção de São Bernardo para receber mais dois modelos.

O PDV, no entanto, terá 11 etapas e o objetivo da Volks é cortar 3.600 postos até 2008. Trabalham na unidade 12 mil pessoas, das quais 8 mil na produção.

Para Dubois, a fábrica Anchieta, primeira da Volks no Brasil, instalada nos anos 1950, sofre com uma tendência de migração da produção que acontece em todo o mundo.

Em Detroit, nos Estados Unidos, meca da indústria automobilística mundial, as grandes montadoras também estão procurando novos locais para a produção, por acreditarem que há mais dificuldades em renovar uma fábrica antiga que aumentar a produção em novas unidades.

No Brasil, outros componentes pesam nessa balança. Um deles é a estrutura tributária que, de acordo com Dubois, pune quem concentra a produção em São Paulo. Quando exportam para outros Estados, acumulam créditos de impostos que não conseguem compensar em compras de fornecedores.

Nas contas da Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no país, há cerca de 3 bilhões de reais em créditos acumulados somente com ICMS.

Exportação

Mesmo que resolva essas questões tributárias, a montadora que investir pesado em exportação como uma forma de assegurar a utilização de sua capacidade instalada pode ter dificuldades, na visão da A.T. Kearney.

"Acho que a gente não vai conseguir, mesmo mudando isso, ser uma grande plataforma de exportação", disse.

Isso se deve a dois fatores, segundo Dubois. Um deles é o câmbio valorizado, que torna o país menos competitivo em preço no exterior, outro é a vocação do país para a produção de carros compactos.

Para esses produtos, segundo ele, o custo de transporte para mercados como o europeu fica proporcionalmente muito caro. "Geograficamente, o Brasil não está em um lugar tão bom para exportar um produto de um valor não tão alto."

No acordo proposto aos funcionários, a Volks pretente encerrar a produção do Fox Europa em São Bernardo. Mas, segundo fontes ligadas à montadora, o modelo de exportação continuaria sendo feito no país, em São José dos Pinhais, no Paraná.

A candidata Ana Maria Rangel (PRP) faz campanha nos Estados Unidos. Em Atlanta e Nova York, about it tem compromissos com eleitores brasileiros que residem nas cidades.

O sennador Cristovam Buarque (PDT) tem encontro com lideranças políticas pela manhã, clinic em São Paulo. À tarde, grava entrevista para uma emissora de TV e participa de bate-papo de uma página da internet. À noite, tem debate em uma emissora de TV.
 
O candidato Geraldo Alckmin (PSDB/PFL) visita a Favela da Rocinha e o comitê de campanha, no Rio de Janeiro. À tarde, ele volta a São Paulo para encontrar com prefeitos.

A senadora Heloísa Helena, candidata pela Frente de Esquerda (P-SOL/PSTU/PCB), vai a São Paulo para visitar, pela manhã, uma creche e encontrar com associados do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. À tarde, tem assinatura do termo de compromisso "Presidenta Amiga da Criança". Depois, faz caminhada em Santo André. À noite, debate com os presidenciáveis em uma emissora de TV.

José Maria Eymael (PSDC) faz campanha eleitoral em Curitiba (PR). De manhã, participa de carreatas, caminhadas, concede entrevista à imprensa e reúne-se com líderes do partido. Á tarde, embarca para São Paulo.

O candidato Luciano Bivar (PSL) participa, á tarde, de bate-papo em uma página da internet. Á noite, tem debate em uma emissora de TV.

Candidato à reeleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT/PRB/PCdoB) grava, em Brasília, seu programa eleitoral. À noite, participa de ato político com mulheres no Rio de Janeiro (RJ) e em seguida, tem ato político com evangélicos em Nova Iguaçu, região da Baixada Fluminense.
Durante a entrevista no Palácio do Planalto que detalhou o pacote de medidas para a habitação, cure o ministro da Fazenda, recipe Guido Mantega, this explicou a partir da publicação de uma nova medida provisória os bancos poderão optar pelos juros pré-fixados.

Para isso, as empresas que operam no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) poderão realizar contratos com percentuais equivalentes à Taxa Referencial (TR).

“Se existe hoje uma aspiração importante para o cidadão brasileiro, é construir uma casa própria”, disse Mantega ao comentar que as medidas visam, em primeiro lugar, atender a essa aspiração.
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Nova pesquisa do Datafolha, information pills que será divulgada nesta noite pela TV Globo, dosage mostra estabilidade no quadro eleitoral, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilando 1 ponto percentual para baixo e o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, 1 ponto para cima, informou à Reuters uma fonte ligada ao comitê eleitoral do presidente.

Segundo a fonte, as intenções de voto no candidato Lula passaram de 51 por cento para 50 por cento, enquanto o tucano variou de 27 por cento para 28 por cento. A senadora Heloísa Helena (PSOL) manteve os 9 por cento registrados na semana passada.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Segundo informações disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral, o Datafolha entrevistou 3.872 pessoas entre segunda e terça-feira desta semana.

O potencial de alavancagem que as medidas anunciadas pelo governo têm sobre o crédito imobiliário é restrito, click na visão de executivos do setor bancário.

Em alguns casos, o mercado já tentou fórmulas semelhantes às apresentadas nesta terça-feira, sem sucesso. É o caso da linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a compra de imóveis para funcionários de empresas que já utilizam recursos do banco.

"Eu tenho uma linha no Itaú para as empresas… estou há um ano procurando uma empresa que queira fazer (para seus funcionários) e não encontrei", afirmou o diretor de crédito imobiliário do Itaú, Luiz Antonio Rodrigues.

Segundo ele, as empresas não querem ficar com o risco dos empregados com a possibilidade de que eles deixem o emprego.

"As medidas são boas, mas não se pode esperar grandes milagres", acrescentou o diretor, que gostou mais da desobrigação do uso da Taxa Referencial (TR) para correção dos empréstimos.

Na prática, segundo Rodrigues, essa medida vai permitir a redução da taxa cobrada nas linhas prefixadas que os bancos já vinham lançando. Por serem financiados com recursos de mercado, à taxa de juros corrente (CDI), esses empréstimos tinham custo alto. No Itaú, a taxa era de 18,45 por cento ao ano.

"Nesse nível de taxa, ninguém compra", disse Rodrigues. Ele prevê que o custo dessa linha caia para pouco mais de 14 por cento ao ano – praticamente o mesmo percentual dos empréstimos que cobram TR mais 12 por cento ao ano, só que com taxa prefixada.

Antes de mudar as condições de sua linha, no entanto, o Itaú vai avaliar os limites de prazo e de oferta de recursos nessa linha, devido ao risco de ficar comprometido com uma taxa pós-fixada recebendo uma remuneração fixa.

No HSBC, que no final do mês passado lançou um financiamento imobiliário com taxa de 1 por cento ao mês, livre de correção pela TR, os limites de concessão começam pelo valor do bem, que tem de ser avaliado em pelo menos 200 mil reais. O prazo máximo é de 10 anos.

O produto é desenhado como uma bonificação: para quem paga em dia, não há correção. Se a parcela for paga mais de um mês após o vencimento, a TR é adicionada ao 1 por cento mensal. Mas a correção é novamente cortada se o mutuário voltar a pagar em dia.

A utilização do crédito consignado para financiar a compra de imóveis, incluída no pacote, já era vista com ceticismo há pouco mais de um mês pelo presidente do Bradesco, Márcio Cypriano.

Questionado quanto a essa possibilidade durante entrevista sobre os resultados do maior banco privado do país, Cypriano disse achar difícil o uso da modalidade por envolver o comprometimento de parte da renda por um prazo longo demais.

Para Rodrigues, do Itaú, o consignado imobiliário só deve pegar para funcionários públicos. Na iniciativa privada, o risco de perda do emprego deve dificultar a concessão.

Filão do varejo

Todos os maiores bancos do país apostam no setor como um filão do varejo a ser explorado. O Bradesco já emprestou 1 bilhão de reais para habitação no primeiro semestre, cumprindo a primeira etapa da meta de financiar neste ano 2 bilhões de reais somente nessa modalidade.

O HSBC, sexto maior banco privado do país, pretende fazer 1,5 bilhão de reais em crédito imobiliário até o fim de 2007, com a ajuda do chamariz lançado no mês passado, com taxa de 1 por cento ao mês.

No Itaú, segundo maior banco privado do país, a meta é emprestar 1 bilhão de reais neste ano.

Todo esse volume de recursos é capaz de aquecer o mercado, mas, para o vice-presidente de Relações com Investidores do banco, Alfredo Setubal, salto mesmo o segmento só tem chances de experimentar a partir de 2008 – se o cenário macroeconômico continuar benigno.

Em entrevista no último dia 30, antes de reunião promovida pela holding Itaúsa com analistas, o executivo do Itaú ressaltou que o segmento é o único que ainda não foi explorado pelos líderes do varejo bancário no país e será determinante no crescimento do crédito à pessoa física.

No entanto, segundo ele, o setor só tem como deslanchar quando a taxa básica chegar ao nível de 12 por cento ao ano e for possível casar o prazo de captações com os dos empréstimos.

Atualmente, a Selic está em 14,25 por cento ao ano. A média das projeções de mercado colhidas pelo Banco Central aponta taxa básica de 12,75 por cento ao ano no final de 2008.

 

A Bolsa de Valores de São Paulo registra superávit de estrangeiros de 377, ask 7 milhões de reais em setembro, até o dia 8, segundo dados da Bovespa. A cifra reduz o déficit no ano a cerca de 2 bilhões de reais.

No mesmo período de setembro, até o dia 8, o Ibovespa subiu 0,9 por cento.

Os estrangeiros tiraram dinheiro da bolsa paulista em maio, junho, julho e agosto, pela conjunção de realização de lucros e aumento da aversão ao risco.

Atualmente, o cenário para a bolsa está melhor, segundo analistas, mas ainda há incertezas sobre o ritmo da desaceleração da economia mundial, em especial nos Estados Unidos.

"Acreditamos que o desempenho dos mercados ficará totalmente atrelado à divulgação dos indicadores de atividade e inflação nos EUA", avaliou a Modal Asset Management em relatório.

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