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Economia

Bolsas de NY fecham em alta, após falas de membro do Fed reverterem pressão por crise em Israel

Redação Jornal de Brasília

09/10/2023 17h57

As bolsas de Nova York fecharam a segunda-feira, 9, em alta, depois de falas do vice-presidente do conselho do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Philip Jefferson, conduzirem uma melhora do humor nas bolsas dos Estados Unidos, que vinham sob pressão em meio aos desdobramento do conflito entre o Hamas e Israel.

Nesta segunda-feira, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,59%, aos 33.604,65 pontos; o S&P 500 teve ganhos de 0,63%, aos 4 335,66 pontos, e o Nasdaq subiu 0,39%, aos 13.484,24 pontos.

O volume de negócios foi limitado pelo feriado do Dia de Colombo, que manteve o mercado de Treasuries fechado. Durante a maior parte do dia, as bolsas operaram no vermelho, afetadas pela aversão ao risco diante de conflitos geopolíticos entre militantes do Hamas e combatentes de Israel. “Os mercados acionários geralmente são ruins na precificação de grandes eventos geopolíticos. Não é seu ponto forte”, disse Steve Sosnick, estrategista-chefe da Interactive Brokers. 

O temor de que o conflito pudesse afetar a produção de energia fez com que os preços do petróleo e do gás natural disparassem no mundo, conduzindo uma alta de 3,44% no setor de energia do S&P500, que teve desempenho melhor que o dos pares e conduziu a alta das bolsas. As ações da Chevron tiveram alta de 2,79%, enquanto ExxonMobil cresceu 3,43%, na esteira das altas do petróleo. O preço elevado da commodity, porém, foi ruim para as companhias aéreas: Delta Air Lines recuou 4,68%, e American Airlines caiu 4,08%.

Segundo o banco ANZ, o apetite pelo mercado acionário melhorou após Philip Jefferson pontuar que o núcleo da inflação dos Estados Unidos vai continuar desacelerando, e que os dirigentes vão precisar “prosseguir com cautela”. 

Ele também disse que vai levar em conta o nível dos juros dos Treasuries, que passaram por uma escalada recente, nas próximas reuniões de política monetária. Jefferson tem direito a voto.

Estadão Conteúdo

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