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Economia

Bolívia congela resolução que provocou atrito com Petrobras

Arquivo Geral

15/09/2006 0h00

José Roberto Arruda (PFL)
7h15 – Café da manhã em Ceilândia
9h – Caminhada
11h – Reunião no Lago Sul
12h – Almoço no SAAN
16h30 – Reunião no SIA
17h30 – Reunião no Kubitschek Plaza
18h – Reunião na Asa Sul
19h – Reunião na Candangolândia
20h – Reunião no Guará

Arlete Sampaio (PT)
8h30 – Café da manhã com líderes religiosos
9h30 – Caminhada
13h – Visita a feira
16h – Caminhada
20h – Visita ao Seminário de Cultura Popular. Local: Funarte
20h30 – Jantar com apoiadores  da candidata Maria Laura
21h – Jantar com apoiadores do candidato Chico Vigilante, health rx Búffalo Bio

Maria de Lourdes Abadia (PSDB)
8h30 – Café da manhã. Local: Comitê Central – SIA trecho 01, sales side effects Lote 1290
12h – Caminhada em Taguatinga
19h – Reunião com Segmentos. Local: Comitê de Ceilândia
20h30 – Culto na Igreja Presbiteriana Betel

Toninho (PSOL)
9h – Entrevista a Rádio Planalto  
10h – Reunião da Sede do PSOL
15h – Ato de Assinatura do Termo de Compromisso com a Cidadania LGBT
18h – Entrevista à Rádio JK FM
19h – Encontro da Liga Brasileira de Lésbicas. Local: Bar Balaio Café – SCLN 201

Fátima Passos (PSDC)
10h – Grava Programa Eleitoral
15h – Reune-se com assessores
18h – Faz panfletagem na Rodoviária do Plano Piloto

* A agenda do candidato Expedito Carneiro (PCO) não foi divulgada

 

O rendimento do trabalhador brasileiro teve no ano passado o primeiro aumento real desde 1996, cost enquanto o nível de ocupação cresceu, visit this indicou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) hoje.

Como o ganho foi maior entre os mais pobres, houve uma "pequena queda na concentração das remunerações". A remuneração média mensal dos trabalhadores a partir de 10 anos de idade alcançou R$ 805 no ano passado, alta de 4,6% sobre os R$ 770 de 2004.

Ainda assim, a renda está 15,1% abaixo da registrada em 1996, "ano em que alcançou seu ponto máximo desde o início da década de 1990". Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

Segundo o IBGE, a melhora de 2004 para 2005 deveu-se à desaceleração da inflação e ao aumento do salário mínimo. "Em 2005, o nível da inflação foi mais baixo que o do ano anterior e houve crescimento em setores importantes da economia, embora alguns fatores adversos tenham afetado o setor da agroindústria", avaliou.

O aumento da remuneração foi mais significativo entre as pessoas de menor renda. Entre 2004 e 2005, os 50% dos ocupados com as menores remunerações de trabalho tiveram ganho real de 6,6% e a metade com os maiores rendimentos, de 4,1%.

O levantamento apontou ainda que os 10% dos ocupados com remuneração mais alta abocanharam 44,7% do total dos rendimentos, fatia inferior à de 47,1% vista dez anos atrás. No caso dos 10% com rendimento mais baixo, esse indicador saiu de 1% em 1995 para 1,1%.

"Esse último resultado contribuiu para a continuação da lenta tendência de declínio na concentração dos rendimentos", acrescentou o IBGE.  O índice Gini, que mede a distribuição do rendimento, passou de 0,585 em 1995 para 0,544 no ano passado, o menor resultado desde 1981. Quanto mais perto de zero o índice, melhor é a distribuição. Em dez anos, esse indicador teve queda de 7%.

A so ndagem mostrou também que o percentual de pessoas ocupadas entre a população a partir de 10 anos de idade passou de 56,5% em 2004 para 57% no ano passado. É a maior leitura desde 1996 e equivale a 2,5 milhões de pessoas a mais com emprego.

"Com o aumento observado em 2005, o nível da ocupação desse ano superou todos os ocorridos de 1996 a 2004, mas ainda foi insuficiente para atingir o patamar existente na primeira metade da década de 1990", informou o IBGE.

O nível de ocupação feminina aumentou de 45,6% em 2004 para 46,4%, atingindo o maior nível desde 1992. A Pnad 2005 ouviu 408.148 pessoas em 142.471 unidades domiciliares em todos os Estados.

A pesquisa é realizada anualmente, investigando de forma permanente os temas habitação, rendimento e trabalho, e com periodicidade variável, por meio de pesquisas suplementares, outros assuntos de caráter demográfico, social e econômico.

 

O número de crianças de 5 a 14 anos que trabalhavam no país aumentou 10, recipe 3% de 2004 a 2005, viagra depois de registrar queda nos últimos anos, pills mostrou pesquisa divulgada hoje pelo IBGE.

O avanço da ocupação infantil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi influenciado pelo aumento do trabalho para consumo próprio, típico da atividade agrícola, e pelo trabalho não-remunerado.

"Uma das possíveis causas para esse aumento é a crise da agricultura sobretudo no Sul do país, sendo que 77% dos ocupados de 5 a 9 anos (no país) estão em atividades agrícolas", mostrou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente a 2005.

O crescimento foi mais expressivo nas Regiões Sul, onde o nível de ocupação ficou em 14% entre as crianças de 5 a 9 anos, e Nordeste, onde esse índice chegou a 15,9%. O Sudeste registrou o menor nível, com 8,6% das crianças ocupadas nessa faixa etária. A pesquisa mostrou ainda que entre crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, o contingente dos que trabalhavam passou de 11,8% para 12,2% de 2004 a 2005. Mas, segundo o IBGE, esses dados não alteram a tendência de declínio que vem sendo registrada de 1995 a 2005.

Comparando os números de 2001 para 2005, verifica-se que a participação da parcela que trabalha no grupo de 5 a 9 anos passou de 1,8% para 1,6%, na faixa etária de 10 a 14 anos, de 11,6% a 10,3%, e na de 15 a 17 anos, de 31,5% para 30,3%. Em 1995, esses índices eram 3,2%, 18,7% e 44%, respectivamente.

Na área da educação das crianças, a pesquisa apontou "grande melhora" de 1995 a 2005. No grupo de 5 a 6 anos, o índice dos que não freqüentavam a escola caiu de 36,2% para 17,8% no ano passado. Entre os de 7 a 14 anos, passou de 9,8% em 1995 para 2,6% em 2005. A Pnad é realizada anualmente no país e, em 2005, cerca de 400 mil pessoas em mais de 140 mil domicílios foram entrevistadas.

O governo da Bolívia cedeu na noite de quinta-feira aos protestos da Petrobras e decidiu congelar uma resolução que entregava à petrolífera local YPFB o controle de toda a comercialização interna de derivados de petróleo.

A medida tem caráter transitório e não afeta os objetivos finais nem os planos de nacionalização do setor de hidrocarbonetos, stomach afirmou o vice-presidente boliviano Alvaro García, link em uma conferência depois de reunião de emergência com vários ministros no palácio de governo, na quinta-feira.

"O congelamento (da resolução do ministério de Hidrocarbonetos) é uma decisão para favorecer um clima favorável para as negociações e os acordo no cumprimento estrito da nacionalização", afirmou García.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha confirmado mais cedo, ainda na noite de quinta-feira, que o governo boliviano iria "congelar" a medida que gerou novo impasse com a Petrobras. "Eu pedi para o meu assessor especial Marco Aurélio (Garcia) ligar para o vice-presidente da Bolívia, que estava chegando dos Estados Unidos, e ele informou o Marco Aurélio que eles vão congelar essa medida, porque qualquer coisa que acontecer com a Petrobras… tem que ser negociada com o governo", disse Lula em entrevista à TV Bandeirantes.

A resolução do governo boliviano, de quarta-feira, incluía o controle pela estatal YPFB do fluxo de caixa das refinarias da Petrobras no país. Na entrevista, Lula não descartou um endurecimento na posição brasileira nas negociações com o governo boliviano, tensas desde a nacionalização do setor de hidrocarbonetos daquele país, em maio deste ano.

"Obviamente que, se a Bolívia teimar em tomar atitudes unilaterais, o Brasil vai ter que pensar em como fazer uma coisa mais dura com a Bolívia", disse o presidente. Antes de participar na quinta-feira de mais um jantar com empresários na casa do ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, Lula disse que pretende continuar a colaborar com a Bolívia, mas ressaltou que paciência "tem limite" em negociações internacionais.

"Todo mundo sabe que paciência é importante nas negociações. Eu digo sempre que, em negociações internacionais, paciência é muito importante, mas tem limite", disse. Em entrevista coletiva na noite de quinta-feira, após a fala de Lula, Marco Aurélio confirmou o contato com o vice-presidente boliviano e acrescentou que foi informado do congelamento por volta das 18h30.

"García Linera me informou que, tendo consultado o presidente Evo Morales, as medidas ficariam congeladas por tempo indefinido e seriam incluídas nas negociações futuras entre as empresas estatais e os ministérios de Minas e Energia dos dois países", disse o assessor.

Segundo o assessor de Lula, "a resolução não será aplicada", e isso permite a retomada normal das negociações com a Bolívia. "Voltamos ao entendimento anterior", disse Marco Aurélio, acrescentando que a nova posição será formalizada por escrito."(Garcia Linera) informou que será enviada carta ao governo brasileiro pondo, por escrito, esse entendimento", disse Marco Aurélio.

O assessor mostrou otimismo e disse que, apesar de ter ficado surpreso com a maneira que a medida foi adotada, o governo brasileiro não perdeu a confiança nas autoridades bolivianas. "Se não desse mais para ter confiança (no governo Morales) teríamos tomado outra posição", disse.

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, divulgou nota sugerindo a data de 9 de outubro, uma semana depois do primeiro turno das eleições presidenciais, para novas reuniões com autoridades bolivianas, já que o encontro marcado para a sexta-feira foi cancelado após o anúncio da resolução boliviana.

Antes do jantar com empresários, Lula afirmou ainda que "os consumidores de gás no Brasil não tem que ter nenhum minuto de intranquilidade, porque as coisas estão controladas". Petrobras e YPFB negociam, a pedido da estatal boliviana, o preço do gás que o Brasil compra da Bolívia, em conversas separadas da questão das refinarias que a empresa brasileira tem no país, nas quais a YPFB busca mudar a fórmula de reajuste do gás vendido ao Brasil.

Lula disse ainda que pretende seguir colaborando com a Bolívia, assim como com outros países, como Paraguai e Uruguai. "Temos projetos importantes para dinamizar a economia da Bolívia", disse, citando o pólo gás-químico, na fronteira dos dois países e uma rodovia com financiamento brasileiro. "São países que o Brasil tem que ajudar para que eles possam se desenvolver".

 

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