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Economia

Boeing estuda dois aviões para substituir o 737

Arquivo Geral

14/09/2006 0h00

Os ativos de telefonia móvel que a Telecom Italia eventualmente possa vir a vender têm uma grande dimensão e estrategicamente não têm interesse para a Portugal Telecom, order cheap disse Zeinal Bava, illness vice-presidente da Portugal Telecom.

Ele afirmou, treat em entrevista, que a presença "no Brasil e na África é fundamental para o crescimento e a diversificação do portfólio da Portugal Telecom", reforçando que a empresa tem "uma boa relação com a Telefônica" em relação à brasileira Vivo, onde acredita existir "um forte potencial de valorização".

Zeinal Bava, porém, não comentou se a Portugal Telecom estaria disposta a trocar os 50% detidos na joint-venture que controla a Vivo – desejados pela Telefónica – por outras oportunidades de telefonia móvel no Brasil, afirmando que a rede GSM que a empresa brasileira está construindo vai gerar aumento de lucro.

"No caso da telefonia móvel e de outros ativos na Itália que poderão ser vendidos, além de estrategicamente não serem de interesse, têm uma dimensão demasiado grande para serem considerados pela Portugal Telecom", disse Zeinal Bava.

Ele destacou que os detalhes da reestruturação proposta pela Telecom Italia não são conhecidos, embora tenha salientado que a separação da rede fixa "é semelhante ao que pretendíamos fazer quando anunciamos o nosso projeto de Rede Aberta".

A Portugal Telecom e a Telefônica anunciaram em julho a intenção de dotar a Vivo de uma rede GSM até o final do ano com o objetivo de tornar a maior operadora celuluar do Brasil mais competitiva diante do forte ambiente de concorrência existente no País. A tecnologia permite economias significativas na aquisição de equipamentos e ampliação da cobertura para o plano nacional.

"Tendo em conta os valores de investimento estimados pela Vivo, que vieram bastante abaixo das maiores expectativas, pensamos que a decisão de investir no GSM criará valor para a Vivo", disse Zeinal Bava.

A rede GSM da Vivo implica investimentos em torno de 400 milhões de euros, dos quais 50% serão assumidos pela Portugal Telecom.

"Estamos conscientes das dificuldades da Vivo, mas acreditamos no forte potencial de valorização desse ativo no futuro à luz das perspectivas econômicas favoráveis para o Brasil", adiantou Zeinal Bava.

A Vivo tem cerca de 28,5 milhões de clientes e vem perdendo participação de mercado perante a forte concorrência existente no País e pelo fato de não operar ainda com a tecnologia GSM, que traz ganhos de escala na aquisição de aparelhos.

 

A Petrobras informou hoje que o presidente da estatal, approved José Sérgio Gabrielli, cancelou sua ida à Bolívia para uma reunião com o governo local prevista para amanhã.

A empresa não explicou o motivo do cancelamento, mas fontes ligadas à companhia afirmaram que tanto Gabrielli como o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, que também participaria da reunião, consideraram inapropriada a publicação de uma resolução com novas regras para operações no país, além de declarações de membros do governo boliviano.

A assessoria do ministério informou que ainda não havia confirmação sobre possível cancelamento da viagem da delegação do governo brasileiro.

Em comunicado divulgado hoje, a Petrobras informou que as mudanças previstas na resolução praticamente inviabilizam as operações de refino na Bolívia.

A estatal informou que pediu a revisão das margens de refino estabelecidas em maio deste ano, o que não ocorreu, e acrescentou que o abastecimento do mercado local sob as normas atuais é deficitário.

O governo boliviano, por sua vez, diz que a empresa registrou "benefícios extraordinários" nas operações das duas refinarias que operam no país.

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A Boeing está estudando opções para substituir seu modelo mais vendido, page o 737, e um dos cenários pode incluir modelos distintos para dois mercados, disse hoje o mais importante executivo de marketing do grupo.

A família 737 cobre modelos de 110 a 200 lugares, e representa o avião comercial de maior sucesso, com mais de 5 mil exemplares produzidos em quase quatro décadas. Houve diversos aperfeiçoamentos na linha 737, entre os quais uma grande reformulação no começo dos anos 90.

Com as companhias aéreas à procura de diversificação na capacidade de passageiros e de maior eficiência operacional e no uso de combustível, a Boeing está estudando como atender às expectativas e oferecer um modelo que satisfaça o mercado de rotas curtas e médias.

A decisão só deve ser tomada dentro de dois anos, e a produção da nova linha começaria anos depois disso, mas uma das opções em estudo, disse Randy Baseler, o vice-presidente de marketing da Boeing, é entrar no mercado para aviões com menos de cem assentos, dominado pelos jatos regionais, e ao mesmo tempo satisfazer os clientes que desejam modelos com mais de 200 lugares.

No momento a Boeing não produz jatos regionais, um mercado dominado pela canadense Bombardier e pela brasileira Embraer. A Boeing também teria de enfrentar quaisquer mudanças determinadas nos produtos da Airbus, que no momento fabrica o A320, concorrente do 737.

Uma incursão da Boeing no mercado de aparelhos de cem lugares, com o modelo 717, foi encerrada em maio. O modelo era inicialmente um produto da McDonnell Douglas, que ganhou nome novo quando a empresa foi absorvida pela Boeing em 1997.

Baseler disse que a Boeing terá primeiro de determinar se o 737 deve ser substituído em base de um a um – com outro jato de classe única e corredor único. Ele disse que a empresa está estudando o mercado para jatos de 80 e 90 lugares, e os planos das fabricantes de aviões regionais para modelos de cem assentos.

"Pode ser que o resultado final da análise indique que não faz sentido algum para nós entrar no mercado de aparelhos de 90 ou 100 lugares", disse Baseler.

Mas se a Boeing decidir entrar neste mercado, Baseler disse que a empresa terá que ter dois modelos para também satisfazer as companhias aéreas que querem mais de 200 assentos.

 

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