Menu
Economia

Bernardo defende superávit primário de 4,25% do PIB até 2009

Arquivo Geral

30/08/2006 0h00

Uma operação da Polícia Militar complicou o tráfego no início desta manhã na Estrutural e irritou os motoristas. Sob o pretexto de estudar melhorias no trânsito, site store a PM colocou cones no acesso ao Viaduto Ayrton Senna, interditando o fluxo na Pista Sul, que liga Taguatinga-Plano Piloto. Com a mudança, o tráfego no viaduto só ficou liberado para quem descia a via pela pista Norte.

Com a barreira, os motoristas que desciam a Estrutural e queriam ir para o Eixo Monumental tinham de pegar a DF-003 e fazer o retorno no Setor de Indústrias (SIA). Para piorar a situação, um batida entre um carro e uma moto complicou ainda mais o trânsito.

Como o congestionamento chegou a oito quilômetros, a PM teve de recuar na decisão e liberou o tráfego sobre o viaduto. Segundo a PM, a mudança foi apenas uma experiência para "melhorar" o trânsito na Estrutural nos horários de pico e os policiais pretendem aplicar a mudança quando o traçado da via for revisado.

O Hospital Santa Lúcia e uma médica obstetra terão de indenizar uma menina de 10 anos vítima de danos cerebrais por causa de complicações no parto. A 4ª Vara Cível de Brasília condenou os réus a pagar, try solidariamente, R$ 46.729,19 por danos materiais e R$ 200 mil por danos morais. Além disso, eles terão de pagar à criança pensão mensal vitalícia de dez salários mínimos. Tanto a médica quanto o hospital ainda podem recorrer da sentença.

Segundo a mãe da criança, a gravidez foi acompanhada pela médica e transcorreu dentro da normalidade até que, em 14 de janeiro de 1996, a gestante foi ao pronto-socorro com um pequeno sangramento. No dia seguinte, a médica consultou a paciente, pediu uma ecografia e receitou medicamentos, recomendando repouso.

O sangramento continuou, mas a médica teria dito que era normal e ainda era muito cedo para o parto. O quadro da jovem piorou e, em 21 de janeiro de 1996, a médica constatou que se tratava de um parto de emergência. A jovem então foi às pressas para o Hospital Santa Lúcia, onde foi realizado o parto.

Os pais da menina alegam que, apesar da urgência do caso, a obstetra aguardou por longo tempo pela chegada da médica auxiliar. Depois de tentar retirar o bebê por meio de cirurgia cesariana e não conseguir, a médica tentou o parto normal, mas a criança foi retirada por fórceps. Os pais afirmam que a criança teve paralisia cerebral, causando-lhe seqüelas irreparáveis, danos físicos, estéticos e psicológicos, além de danos materiais e morais.

Segundo o Tribunal de Justiça do DF, a médica contestou a ação judicial, sustentando que os fatos não foram descritos como aconteceram. A obstetra alega que examinou a paciente em 13 de janeiro de 1996 e manteve a medicação receitada em consulta dois dias antes, sem ter contato com a paciente. A médica conta ainda que, em 15 de janeiro do mesmo ano, a paciente foi examinada por outro médico, por ela indicado, não tendo sido constatado nenhum sangramento.

A obstetra relata que, no dia do parto, realizou todos os procedimentos necessários à cirurgia e tentou todas as manobras necessárias para que o parto fosse realizado com sucesso. Segundo ela, devido à posição do feto as chances de vida eram poucas, havendo risco de morte inclusive para a mãe, com a ruptura do útero.

O Hospital Santa Lúcia também contestou as alegações dos pais, afirmando que consta registro de que a parturiente foi admitida no centro cirúrgico às 20h30 e a criança nasceu às 21h03, não tendo a paciente aguardado por três horas a chegada da médica auxiliar, como foi afirmado. O hospital argumenta que não teve culpa pelo ocorrido, pois a paciente chegou acompanhada da médica, que chamou a médica auxiliar de sua equipe para acompanhar o parto.

O hospital ressalta que disponibilizou médico anestesista de plantão, que prestou toda a assistência à paciente, não havendo qualquer acusação contra o seu trabalho. Diz, ainda, que o pedido de enfermeira e de sala para cesariana, feito pela médica, foi atendido. Porém, em nenhum momento houve por parte da médica da paciente pedido de obstetra para auxiliar no parto, pois a ré já havia solicitado o comparecimento de sua companheira de equipe.

Para o juiz sentenciante, está configurada a situação de negligência levada a efeito pelas atitudes da médica, que, mesmo consciente da situação de emergência enfrentada, deixou a paciente esperando até que sua médica auxiliar chegasse, mesmo havendo outros médicos de plantão no hospital. Ainda para o juiz, está configurada também a responsabilidade do hospital, uma vez que o parto foi realizado em suas dependências e nenhuma providência foi tomada para socorrer a paciente.

Conforme o magistrado, o conjunto probatório deixa clara a responsabilidade civil da médica na modalidade de negligência, por ela não ter agido com a urgência que o caso exigia. O juiz afirma ter sido evidenciada também a ocorrência de imperícia, não porque a médica não seja habilitada para o ofício, mas porque, apesar do currículo ostentado, que demonstra claramente sua habilitação, não se orientou pela melhor técnica no caso em apreço, conforme ressaltado em laudo pericial.

O juiz afirma também em sentença que a responsabilidade do hospital, no caso, é solidária à responsabilidade da médica que realizou o parto, tendo em vista que as atividades desenvolvidas no hospital são exploradas com o fim de lucro, e quando o médico realiza suas atividades dentro das dependências do hospital atua também no interesse deste. E, por isso, segundo o juiz, o hospital também deve responder pelos prejuízos sofridos pela menor em razão do parto.

 

O primeiro-ministro israelense, this Ehud Olmert, evitou responder hoje à exigência do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, de que Israel deve acabar com o bloqueio aéreo e marítimo ao Líbano, e afirmou que espera que a resolução 1.701 do conselho de segurança das Nações Unidas seja aplicada plenamente.

Annan reiterou hoje, em entrevista coletiva feita junto com Olmert, sua exigência de que Israel acabe com o cerco ao Líbano e lembrou a importância da atitude para a recuperação da economia do país árabe e para o reforço da presença do Governo libanês em todo o seu território. O secretário-geral da ONU afirmou que as autoridades libanesas lhe deram garantias de que estão tomando as medidas necessárias para frear o contrabando de armas.

Israel vem reiterando desde que foi estipulado o cessar-fogo que não acabaria com o bloqueio até que fossem posicionadas as tropas internacionais na fronteira entre Líbano e a Síria para impedir o abastecimento de armas para a milícia xiita Hezbollah.

Hoje, em entrevista coletiva conjunta, o primeiro-ministro israelense não respondeu às exigências de Annan para o levantamento do cerco. Quando foi perguntado sobre o assunto por um jornalista, Olmert pediu somente que a resolução do Conselho de Segurança da ONU 1.701 fosse aplicada plenamente.

A resolução foi importante para o estabelecimento do cessar-fogo entre Israel e Líbano, que começou no último dia 14. "A comunidade internacional não pode perder sua atenção" até que o objetivo final seja alcançado, disse o primeiro-ministro israelense. Olmert afirmou que espera que o acordo de cessar-fogo seja o começo de uma nova realidade para Israel e Líbano.

"Espero que as condições mudem rapidamente, que permitam um contato direto entre o Governo de Israel e o Governo do Líbano para que alcancemos, espero, um acordo entre os dois países", acrescentou. Por sua vez, Annan reiterou seu compromisso em fazer tudo o que for necessário para que os três soldados israelenses capturados pelo Hezbollah no Líbano e pelo Hamas na Palestina sejam libertados.

"Eu também sou marido e pai e entendo a dor das famílias", afirmou o secretário. Annan disse nesta manhã que, em sua visita ao Líbano, exigiu que as autoridades libanesas libertassem imediata e incondicionalmente os soldados israelenses. Ele afirmou que está convencido da real vontade do Líbano em resolver o assunto.

O secretário-geral da ONU disse que, em sua opinião, os dois soldados capturados pelo Hezbollah no dia 12 de julho continuam vivos. "Durante minha estadia no Líbano, falei sobre o assunto com os mais altos dirigentes do do país e com ministros do Hezbollah no Governo e não tenho nenhuma razão para pensar que eles não continuam vivos", afirmou.

Annan também expressou seu compromisso em fazer tudo o que for possível para possibilitar a aplicação completa da resolução 1.701 da ONU e disse estar satisfeito com a decisão dos países europeus de enviar soldados para as forças de interposição da ONU no Líbano, cujo posicionamento deve ocorrer antes da retirada das tropas israelenses do sul do país árabe.

Após uma reunião na noite de ontem com o ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, Annan afirmou que Israel era, até o momento, o responsável pela maioria das violações do cessar-fogo. Em resposta a uma pergunta sobre sua visita a Teerã, Annan afirmou que "as declarações (contra Israel) do presidente do Irã (Mahmoud Ahmadinejad) são inaceitáveis".

"Israel é um membro da comunidade internacional reconhecido pela ONU e tem direito à segurança", afirmou. O secretário-geral da ONU afirmou que tem muito que falar com o dirigente iraniano e que, em seu cargo, a única coisa que pode fazer é agir por meio do diálogo.

Após a visita a Israel, onde se reuniu também com o vice-primeiro-ministro israelense, Shimon Peres, e com o ministro da Defesa, Amir Peretz, Annan se dirige aos territórios palestinos para se encontrar com o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Atualizada às 11h52

O produtor de eventos Ivan Rodrigues da Costa, buy 29 anos, cure espancado por cinco capoeiristas na saída de uma boate na Asa Norte na madrugada do último dia 21, faleceu por volta das 11h após duas paradas respiratórias. Ele estava internado em estado gravíssimo na UTI do Hospital das Clínicas de Brasília, na 910 Sul.

Com o intestino perfurado após os golpes, Ivan teve de ser submetido a uma cirurgia de lavagem na cavidade abdominal ontem à noite. Os médicos pretendiam amenizar a infecção generalizada, mas o estado de saúde dele continuou grave.

Ontem à noite, quatro dos cinco agressores se apresentaram à 2ª DP (Asa Norte). Fernando Marques Robias, o Lacraia, 27 anos, Francisco Edilson Rodrigues de Sousa Jr., 21 anos, o Macumba, Thiago Martins de Castro, o Mamulengo, 21 anos, e Edson de Almeida Teles Júnior, 22 anos, tiveram a prisão decretada na segunda-feira. O quinto acusado, Alexandre Pedro do Nascimento, o Gorila, 24 anos, deve se apresentar ainda hoje. 

Apesar de terem se apresentado, os acusados se recusaram a prestar depoimento e disseram que só falarão em juízo. A polícia pediu a prisão preventiva dos capoeiristas até o julgamento por considerá-los perigosos para a sociedade. Lacraia é professor de capoeira. Os demais são praticantes da luta.

Na madrugada do dia 21, Ivan, conhecido como Neneco, foi brutalmente espancado no estacionamento da boate Fashion Club, no Setor de Diversões Norte, ao reclamar de uma manobra perigosa dos acusados, que deram marcha à ré em direção ao grupo. Depois de bater a mão no vidro do carro dos capoeiristas, Ivan foi agredido com um amigo até desmaiar.

Marcado para o próximo sábado, às 22h, na AABB, o show Noite da Paz, originalmente destinado a angariar recursos para o tratamento de Ivan, deve se tornar um ato contra a violência. Organizado por 20 produtores culturais da cidade, o evento contará com a presença de seis bandas e cinco DJs.

Leia também:
Capoeiristas podem pegar até 30 anos de prisão
Quinto capoeirista que espancou produtor se entrega sob vaias

 

O Irã começou a enriquecer um novo lote de urânio a poucos dias de expirar o prazo dado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a Teerã para suspender as atividades nucleares, viagra approved relatou o jornal Washington Post amanhã.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), drug o órgão da ONU sediado em Viena que controla as atividades nucleares, ailment planeja revelar o novo trabalho de enriquecimento no Irã em um relatório na quinta-feira, disse o jornal, citando autoridades norte-americanas e européias que têm monitorado os esforços de Teerã.

Segundo o jornal, as autoridades destacaram que as novas atividades iranianas envolvem pequenas quantidades de urânio, que é enriquecido em um nível extremamente baixo, não podendo ser usado em armas nucleares.

O Conselho de Segurança da ONU deu ao Irã até quinta-feira para suspender o enriquecimento de urânio — um processo que pode resultar em combustível para reatores civis ou em material para bombas nucleares — e ameaçou considerar a imposição de sanções se a data não for respeitada.

O governo de Teerã disse que não interromperá suas atividades nucleares, pois elas têm por objetivo gerar energia de forma pacífica. "Não vimos indicação de que o Irã pretenda acatar as condições do Conselho de Segurança da ONU de suspender seu programa nuclear", disse o subsecretário de Estado dos EUA, Nicholas Burns, ao Post.

"Se eles não respeitarem a exigência até quinta-feira, e se o relatório da AIEA confirmar os esforços contínuos do Irã para enriquecer urânio, os EUA começarão a discutir as sanções na ONU, e esperaremos que as elas sejam aprovadas", declarou Burns.
O furacão "John", clinic que está sobre o oceano Pacífico a 180 quilômetros do litoral do México, find mantém sua força de categoria 3 na escala Saffir-Simpson, visit web que vai até 5, informaram fontes oficiais. O Serviço Meteorológico Nacional (SMN) mexicano informou hoje que o fenômeno mantinha às 8h (10h de Brasília) ventos sustentados de 180 km/h e seqüências de até 220 km/h.

O furacão se movimenta a 19 km/h rumo oeste noroeste e está a 180 quilômetros ao sul de Zihuatanejo, no estado de Guerrero, e a 210 da cidade turística de Acapulco, no mesmo estado. O SMN considera o furacão "perigoso" e adverte que pode haver amplo céu encoberto nos estados de Oaxaca, Guerrero, Michoacán, Colima e Jalisco, todos eles no litoral do Pacífico mexicano.

As chuvas que deixará nas próximas horas oscilarão entre 100 e 300 litros por metro quadrado, "o que favorecerá o potencial de inundações em zonas baixas assim como deslizamentos em zonas montanhosas", acrescentou o SMN. De acordo com a Secretaria de Governo (Interior), no México há 5,5 milhões de casas e 21 milhões de pessoas distribuídas em 21 dos 32 estados ameaçados pelo mau tempo, o que representa um em cada cinco mexicanos.

Devido à passagem de "John", os meteorologistas mexicanos recomendam precauções aos navios que transitarem pela área onde está o furacão, o sexto desta temporada no México.
Uma delegação americana, visit this site formada por especialistas em energia nuclear para usos pacíficos, site manteve hoje pelo segundo dia uma série de encontros em Trípoli a respeito da cooperação oferecida pelos Estados Unidos nesse assunto.

A agência de imprensa líbia "Jana" informou que a delegação se reuniu com membros do comitê de Relações Exteriores do Congresso do Povo, cheapest e as discussões se concentraram no uso da energia nuclear por parte da Líbia, estritamente para usos pacíficos. Em seu aspecto técnico, as conversas foram com especialistas do centro nacional líbio de pesquisas e desenvolvimento, acrescenta a agência.

Em dezembro de 2003, a Líbia anunciou publicamente que renunciava a seu programa de construção de armas de destruição em massa, nucleares, químicas e biológicas. Depois, o líder líbio, Muammar Kadafi, reconheceu que seu país esteve perto de construir uma bomba nuclear, graças às pequenas quantidades de plutônio que tinha produzido sem declarar à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Gavião que já prendeu 14 pessoas por tráfico de drogas. A operação foi realizada em Sergipe e Bahia, approved para desarticular uma quadrilha formada por empresários que praticavam o tráfico de entorpecentes.

Já foram apreendidos 10kg de maconha nos municípios de Lagarto, Estância, Socorro Aracaju, Paulo Afonso e Campo Brito. Foram expedidos 22 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão.  

O chefe das operações de manutenção da paz da ONU, approved Jean-Marie Guéhenno, afirmou que a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) "não será enrolada" pela milícia xiita Hezbollah ou pelo Exército israelense.

Em entrevista ao jornal "Le Monde" publicada hoje, Guéhenno afirmou que uma missão de manutenção da paz "sempre deve utilizar a força como último recurso", mas destacou que a Finul não renunciará a ela.

"Poderemos ser obrigados a usá-la (a força) contra todo elemento que impeça nossa liberdade de movimentos ou que represente uma ameaça para a população ou contra a paz", afirmou. Sobre o Hezbollah, Guéhenno afirmou que a Finul conta com o Governo libanês para impedir possíveis ataques.

"Se uma posição militar for organizada (pelo Hezbollah), nós teremos o mandato e os meios para impedi-lo", disse o representante da ONU, ao detalhar que antes de atuar, a Finul pedirá a intervenção do Exército libanês. O chefe de operações afirmou que desde a interrupção das hostilidades "infelizmente houve mais violações" do cessar-fogo por parte israelense do que por "elementos armados libaneses".

No entanto, Guéhenno se mostrou confiante de que Israel "assumirá suas responsabilidades referentes ao direito internacional". Sobre o desarmamento do Hezbollah, afirmou que esta tarefa pertence ao Governo libanês e que "não necessariamente deve ser feita pela força". "Em muitos países, os desarmamentos que triunfam são os conseguidos como resultado de um processo político", destacou.

O representante da ONU disse que a resolução 1.701 do Conselho de Segurança da ONU estabelece que no sul do Líbano não deve haver armas, mas que conseguir com que isso seja cumprido é "uma responsabilidade do Governo libanês" auxiliado pela Finul.

Guéhenno assegurou que em um mês a Finul terá "entre quatro mil e cinco mil soldados" e indicou que o total de efetivos será determinado de acordo com as necessidades. "Haverá países muçulmanos importantes para mostrar que é uma força que representa ao mundo inteiro", indicou.

Sobre o perigo que os capacetes azuis correm, Guéhenno disse que "nenhuma missão de manutenção da paz exclui risco", e lembrou que 300 soldados morreram desde que a Finul foi criada.

Somente em 2081, recipe mantida a evolução dos últimos dez anos, click as mulheres deverão passar a receber salários iguais aos dos homens. A informação consta da publicação Visão do Desenvolvimento, divulgada semanalmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A última publicação teve como tema “Mulheres conquistam mercado, mas ganham menos” e foi coordenada pelo economista da Secretaria de Assuntos Econômicos do banco, Antônio Marcos Ambrozio.

De acordo com o estudo, embora as mulheres estejam cada vez mais ganhando espaço no mercado de trabalho que demanda maior qualificação da mão-de-obra, sua remuneração ainda é comparativamente inferior à que recebem os homens nos postos com o mesmo grau de especificação.

Essa discrepância salarial por sexo verificada nos últimos dez anos favoravelmente aos homens entre os trabalhadores mais escolarizados pode, em princípio, ser explicada pela maior limitação de acesso das mulheres a cargos de chefia ou, mais geralmente, a ocupações bem remuneradas.

Em entrevista, o economista atribuiu a desigualdade salarial “robusta” entre mulheres e homens, em parte, às dificuldades e restrições que o sexo feminino encontra para ocupar cargos de chefia.

Para ele, a disparidade salarial entre homens e mulheres reduziu-se de forma “muito tímida” ao longo dos últimos dez anos. “A persistir essa tendência, seriam necessários mais de 75 anos para eliminar completamente a desigualdade salarial por sexo”, acredita.

As projeções, no entanto, podem ser atropeladas pela constatação de que, em razão das dificuldades decorrentes da realidade do mercado, as mulheres vem buscando cada vez maior grau de especialização. Grau este que poderá lhes dar maior capacidade de competição em um mercado ainda favorável em nível salarial ao sexo masculino.

“O próprio fato de as mulheres estar tendo um acesso crescente a mais educação e, conseqüentemente, a empregos mais qualificados pode levar a um encurtamento deste diferencial – do tempo de redução da diferença de remuneração entre homens e mulheres”, admite Ambrozio.O estudo foi elaborado a partir de dados do Cadestro Geral de empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho.

Leia também:
Aumento da participação da mulher no mercado de trabalho ainda não acabou com diferenças, mostra estudo
Quanto maior o grau de instrução maior a diferença salarial entre sexos, diz economista

A participação das mulheres no mercado formal de trabalho aumentou substancialmente na última década, viagra approved com ampliação crescente por nível de escolaridade, particularmente no saldo de vagas geradas no período para trabalhadores com nível superior.

Apesar dos avanços, persistem as diferenças importantes de remuneração e de acesso limitado aos cargos de chefia e de gerência. Em conseqüência, as mulheres continuam recebendo menos do que os homens – mesmo quando ocupam cargos semelhantes.

Estas são algumas das principais conclusões do estudo Visão do Desenvolvimento, publicação semanal da Secretaria de Assuntos Econômicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Coordenado pelo economista Antônio Marcos Ambrozio, da Secretaria de Assuntos Econômicos da instituição, e divulgado no final da semana passada, o estudo constata melhorias nas condições de acesso e salário da mulher no mercado de trabalho, mas conclui que ainda falta muito para que homens e mulheres tenham a mesma remuneração.

“As disparidades salariais entre homens e mulheres reduziu-se de forma muito tímida ao longo de um período de 10 anos. A persistir essa tendência, seriam necessários mais 75 anos para eliminar completamente a desigualdade salarial por sexo”, sustenta Ambrozio.

O estudo leva em consideração os indicadores da evolução do emprego e da renda nos últimos dez anos, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e pela Relação Anual de Informações Sociais (Rais) – uma base estatística do mercado de trabalho formal, mas que engloba, além dos trabalhadores celetistas já captados pelo Caged, também os estatutários, temporários e avulsos.

Leia também:
Somente em 2081 mulheres deverão receber salários iguais aos dos homens
Quanto maior o grau de instrução maior a diferença salarial entre sexos, diz economista

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) montará um grande esquema de cobertura das eleições de outubro pela imprensa, medications com quase 300 jornalistas credenciados para acompanhar a disputa.

A assessoria do tribunal informou nesta quarta-feira que montou um centro de imprensa de 600 metros quadrados, buy more about uma área 40 por cento maior em relação à eleição passada. O comitê funcionará 24 horas por dia, capsule entre 20 de setembro e 3 de novembro, para atender os 291 repórteres credenciados.

Cerca de 77 empresas de comunicaçã o atuarão na cobertura, sendo cinco deles internacionais. A disputa eleitoral escolherá o novo presidente da República, representantes do Congresso Nacional e os governadores dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal. Foram instaladas no local 15 cabines rádio, 12 de TV e 67 bancadas para jornais impressos e agências de tempo real.

 

O ministro do Planejamento, price Paulo Bernardo, for sale afirmou hoje que o governo pretende manter a política de superávit primário equivalente a 4, rx 25% do PIB até 2009, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja reeleito em outubro.

Apesar de reforçar o compromisso do governo com a política de ajuste fiscal, Bernardo disse após evento em São Paulo que discussões sobre os gastos públicos devem ficar para depois das eleições.

Temas polêmicos como o crescente déficit da Previdência Social, a Desvinculação das Receitas da União (DRU) e a CPMF também terão que ser tratadas a partir de 2007 pelo vencedor da eleição.

"O início de um novo governo é a hora de rever os gastos, precisamos que o governo faça sua parte, melhorando a qualidade dos gastos", disse.

Em entrevista à Reuters na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia indicado que a meta fiscal de 4,25% do PIB será mantida caso Lula seja reeleito.

Bernardo também defendeu um debate entre os agentes políticos e econômicos, incluindo a oposição, sobre medidas que visam a manutenção de inflação baixa, crescimento anual entre 4,5% e 5% e redução dos juros.

"Fazer a retomada da agenda de reformas é urgente. Vamos ter que construir uma agenda de consenso reunindo agentes políticos e econômicos para debater", afirmou. "Temos que fazer esse debate imediatamente após as eleições."

Ao ser questionado sobre a falta de menção de alguns desses pontos no plano de governo do presidente Lula, apresentado ontem, o ministro respondeu apenas que as questões terão que ser tratadas a partir do ano que vem.

"O plano do governo não fala da DRU, da CPMF e da Previdência, mas nós vamos ter que resolver. O programa do governo nem precisa colocar isso porque são questões que vamos ter que resolver", acrescentou.

Sobre a Previdência, o ministro disse que não é "possível" continuar com o déficit atual e que é necessário regulamentar o regime do setor público. Em relação à CPMF, Bernardo insistiu na idéia de transformar o tributo em permanente, mas reduzi-lo gradualmente, ao longo de 10 anos, dos atuais 0,38% de alíquota para 0,08%.

 

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado