De volta ao grupo apenas no final de semana passada, as duas importantes jogadoras da equipe, que se prepara para a disputa do Mundial da categoria, a partir do dia 12 de setembro, em São Paulo, admitem que ainda não estão no melhor da forma. A certeza, porém, é que a evolução já foi grande e deve chegar ao ideal nos primeiros jogos do campeonato.
“Não estou zerada, porque me mantive em ação neste período (não joga oficialmente desde o dia 27 de abril, quando atuou pelo Valência, da Liga Espanhola). Mas resta agora pegar ritmo. Não esqueço o que tenho que fazer, já são 23 anos de basquete. O que preciso é relembrar como é estar com a equipe”, garante Janeth.
Já Adrianinha admite passar por nova sensação. A atleta, uma das mais ágeis da seleção, ainda sente o longo tempo que passou parada e o processo de readaptação do corpo. “É novidade para mim estar abaixo das demais. Mas já fiz um bom progresso, nem esperava tanto para falar a verdade”, garante a atleta. “Acho que vou conseguir chegar num bom ritmo contra a Argentina”.
As duas jogadoras, acostumadas a conquistas e campeonatos cheios de estrelas, também concordam sobre o fato de disputar um torneio tão grande em casa. “Vai ser muito bom, com o pessoal todo dando força. Vai ser emocionante ouvir o hino, todo mundo lado a lado”, admite Adrianinha.
Janeth concorda e vai ainda mais longe: ela espera que a oportunidade de um mundial em São Paulo sirva como fator de motivação para novos talentos do esporte. “É um evento muito importante e quero passar isso em quadra. Foi por causa de um Mundial aqui (em 1983) que comecei a jogar”, destacou a ala.
Feliz por já ter conquistado um título deste porte, a jogadora aproveita para pedir apoio das antigas companheiras Paula e Hortência, comandantes da geração mais vencedora do esporte. “Espero que elas estejam na torcida. E que elas sejam pé quentes também”, brincou Janeth.
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