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Brasil

Variante indiana: o que foi feito no MA até agora

O ministério informou que providenciou a testagem de todos os tripulantes; o isolamento da tripulação; e o rastreamento e monitoramento dos infectados e seus contagiantes

Guilherme Gomes

23/05/2021 18h22

Atualizada 24/05/2021 5h02

Foto: Aurea Melo/SEMS/MA

Após um navio, originário da índia, atracar em um porto próximo à costa maranhense, foi detectado que alguns tripulantes testaram positivo para a variante indiana da Covid-19. Na noite de ontem (22), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou sobre o envio de 600 mil testes rápidos de antígeno ao estado do Maranhão. Além disso, o chefe da Saúde embarcou para o Maranhão neste domingo (23).

De acordo com o Ministério da Saúde, os testes são para testagem da Covid-19 em portos, aeroportos, terminais rodoviários e rodovias de acesso à capital maranhense..

Além dos testes enviados, foi realizado o reforço da vacinação, como a distribuição e mais 300 mil doses de Pfizer e de AstraZeneca a quatro municípios do Maranhão: São Luís, Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar. Estudos apontam que as respectivas vacinas são eficazes contra a variante indiana.

Sobre o navio que trouxe as pessoas positivadas para a Covid, o ministério informou que providenciou a testagem de todos os tripulantes; o isolamento da tripulação; e o rastreamento e monitoramento dos infectados e seus contagiantes.

Conforme anunciado pela pasta na última sexta-feira (21/5), a ação no Maranhão se enquadra no programa de testagem desenhado pelo Ministério da Saúde, que inclui a busca ativa a pessoas sintomáticas e assintomáticas, utilizando teste de antígeno cujos resultados saem em cerca de 15 minutos. A estratégia inclui a triagem, testagem e isolamento de casos positivos, com o sequenciamento genético para identificação da cepa.

Cuidados básicos

Queiroga também reforçou a importância das medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, a correta higienização das mãos e o distanciamento social como maneiras, associadas à vacinação em massa, de controlar a pandemia. Além disso, classificou como essencial que os grupos prioritários da vacinação contra a gripe procurem um posto de saúde para se imunizarem.

“Quero reiterar a necessidade de as pessoas, que estão naqueles grupos de risco da gripe, procurem as unidades básicas de saúde para receberem a vacina da gripe. A adesão tem sido baixa. E é tão importante a vacina da gripe quanto a vacina da Covid. A gripe leva a síndromes respiratórias graves e pode causar a morte. Então, as duas ações são fundamentais: a vacina da Covid e a vacina da gripe, para que consigamos ter menos pressão sob o sistema de saúde”, finalizou.

Covid no Brasil

Desde o início da pandemia, o país já registrou 16.083.258 infectados pela doença e 449.068 óbitos. A boa notícia é que 14.492.167 brasileiros já estão recuperados.

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