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Brasil

Variação de um gene poderia estar implicada em sintomas da esquizofrenia

Arquivo Geral

23/10/2007 0h00

As variações localizadas em um gene parecem estar implicadas na severidade dos sintomas da esquizofrenia, drugs assim como na resposta do paciente ao tratamento farmacológico, order segundo uma pesquisa elaborada na Clínica Universitária de Navarra (Espanha).

O estudo, viagra 100mg desenvolvido pelos psiquiatras Patrício Molero e Felipe Ortuño, e a bióloga Ana Patiño, foi publicado na revista científica americana “The Pharmacogenomics Journal”, do grupo Nature, informou hoje o centro em comunicado.

A esquizofrenia é uma doença mental grave que pode alterar diversas funções, como a percepção, o pensamento, a afetividade e o desejo.

Embora sua origem seja em grande parte desconhecida, destacou Molero, alguns avanços da pesquisa nas últimas décadas apontam para a importância da contribuição de fatores genéticos, além de alterações na neurotransmissão e no neurodesenvolvimento.

Por este motivo, o grupo de trabalho da Clínica Universitária de Navarra estudou o gene denominado “COMT”, que aparece já descrito em trabalhos prévios como um dos candidatos dentro da hipótese genética da esquizofrenia.

A função da enzima COMT (produzida ou codificada pelo gene do mesmo nome) é a degradação da dopamina, um neurotransmissor cerebral que intervém no processo cognitivo, em uma região do cérebro chamada córtex pré-frontal.

O trabalho consistiu no estudo de 207 pacientes diagnosticados de algum dos transtornos do espectro da esquizofrenia e de 204 pessoas sãs.

O período de observação foi de seis meses, nos quais se administrou tratamento neuroléptico aos pacientes e foram determinados os haplótipos (combinação particular de variações genéticas) para cinco polimorfismos do gene COMT em todos os participantes do estudo.

Molero destacou a respeito que a diminuição da função dopaminérgica no córtex pré-frontal se poderia relacionar com a aparição de alguns sintomas característicos da esquizofrenia, englobados sob a denominação de “negativos”.

Entre eles figuram a falta de motivação, dificuldades para a organização de tarefas e para iniciar e persistir em atividades encaminhadas a conseguir um fim concreto.

Por sua vez, o excesso de função dopaminérgica em outras regiões sub-corticais parece que poderia contribuir para a manifestação de outro tipo de sintomas característicos da esquizofrenia, os chamados “positivos”, que correspondem às alucinações e aos delírios.

O grupo de trabalho coloca como projetos futuros o estudo de um maior número de genes, assim como continuar com a pesquisa da influência do componente genético nas doenças mentais, especialmente na esquizofrenia e no transtorno bipolar.

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