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Brasil

Traficantes de drogas que atuavam no aeroporto de Guarulhos são presos

Segundo a PF, a droga era enviada em malas despachadas irregularmente ou por meio do setor de cargas do aeroporto

Redação Jornal de Brasília

07/12/2023 15h46

Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (07), um grupo de traficantes de drogas que atuavam no Aeroporto Internacional de Guarulhos. No total, nove pessoas foram presas e outras cinco ainda estão foragidos. Além dos 14 mandados de prisão, os agentes ainda cumpriram 18 de busca e apreensão relativos a três investigações diferentes de grupos que enviavam cocaína para a Europa e África através do terminal.

A droga era enviada em malas despachadas irregularmente ou por meio do setor de cargas do aeroporto. Foram apreendidos no Brasil e no exterior quase 700 quilos de cocaína que tinham como destino a Alemanha (578 quilos), Portugal (77 quilos) e a Etiópia (37 quilos). Segundo a PF, parte dos suspeitos é considerada líder do tráfico na região de Guarulhos. Eles foram identificados em grupos de WhatsApp formados para organizar o envio da droga.

“Esses crimes acontecem por conta da fraca segurança orgânica do aeroporto que precisa melhorar muito e ter não só câmeras, mas mais sistemas de controle de quem se movimenta lá dentro. Se melhorar isso eu acredito que melhore bastante. E nós temos informação de que os funcionários que atuam são aliciados tão cedo quanto eles são contratados. Alguns já são parte do grupo criminoso e vão buscar o emprego ali indicados por alguém que já está lá dentro. Ou a pessoa entra e acaba sendo cooptada ao longo do tempo”, explicou o delegado Felipe Faé Lavareda de Souza.

Segundo Lavareda, para efetivar o envio da droga para fora, o criminoso pega a etiqueta da mala de um passageiro e coloca em outra bagagem, onde está a substância ilícita. A orientação para que os passageiros evitem ter suas etiquetas e malar trocadas é que sejam tiradas fotos da mala com a etiqueta e do peso e junto com o passageiro no momento do check-in. “Isso comprova que a pessoa estava com uma mala de uma cor diferente da que foi pega na esteira. Além do peso diferente, isso já é um indicativo de que aquela mala que foi encontrada não é do passageiro.”

As informações são da Agência Brasil

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