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Brasil

Taxa de ocupação de leitos de UTI covid está acima de 90% em 17 estados e no DF

A lista mostra que somente o Amazonas (76%) e Roraima (62%) têm uma taxa de ocupação de UTIs abaixo dos 80%

Redação Jornal de Brasília

31/03/2021 9h53

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

17 estados e o Distrito Federal estão com taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com covid-19 acima de 90%. Os dados são da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e foram divulgados nesta terça-feira (30).

A lista mostra que somente o Amazonas (76%) e Roraima (62%) têm uma taxa de ocupação de UTIs abaixo dos 80%. Pará (86%), Maranhão (88%), Paraíba (84%), Alagoas (86%), Sergipe (86%), Bahia (86%) e Rio de Janeiro (88%) estão abaixo dos 90%, mas acima dos 80%, o que configura um patamar crítico, segundo classificação da Fiocruz.

A Fiocruz diz que a transmissão da covid-19 continuou apresentando aceleração no País ao longo da última semana, o que foi demonstrado por recordes nos casos confirmados e mortes decorrentes da doença. A maior quantidade de vítimas em 24 horas foi registrada nesta terça-feira, com 3.668 mortes. “A sobrecarga dos hospitais, principalmente observável pela ocupação de leitos de UTI, se mantém em níveis críticos”, reforça o relatório.

Os especialistas lembraram que medidas de restrição, como as adotadas nas últimas semanas por prefeituras e Estados, ainda não produziram efeitos significativos sobre a tendência de alta. “Esses indicadores sempre estão defasados no tempo e o crescimento do número de casos na última semana epidemiológica pode ser resultado de exposições ocorridas em meados de março”, esclarece o estudo.

Contra o avanço da doença, os especialistas continuam a recomendar medidas em diferentes frentes. “Esforços para o fortalecimento da rede de serviços de saúde, incluindo os diferentes níveis de atenção, e mesmo a abertura de leitos de UTI são importantes. A vigilância, com ampla testagem, continua sendo um horizonte, embora até aqui muito aquém do que seria desejável. A aceleração da vacinação deve ser perseguida e perspectivas se abrem para maior disponibilização de vacinas e ampliação significativa da cobertura nos próximos meses”, apontam.

A necessidade de ampliar a adesão a medidas rigorosas para o controle e prevenção da doença se faz mandatória, acrescentam. “Medidas de bloqueio ou lockdown por períodos específicos, combinadas com outras de mitigação envolvendo o distanciamento físico e social, evitando aglomerações e a ampliação do uso máscaras adequadas de forma correta, continuarão sendo fundamentais até que se obtenha um controle da pandemia.” Com informações do jornal O Estado de S.Paulo

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