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Brasil

Sequestrador de ônibus no RJ tem prisão preventiva decretada após audiência

Outra pessoa foi atingida por estilhaços e teria sido atendida em ambulatório no próprio terminal. Os dois estavam fora do veículo

Redação Jornal de Brasília

14/03/2024 15h23

Foto: Reprodução

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Paulo Sérgio de Lima, detido após sequestrar um ônibus na rodoviária Novo Rio, teve prisão em flagrante convertida em preventiva nesta quinta-feira (14).

A prisão foi determinada em audiência de custódia. Paulo Sérgio foi ouvido pela Justiça na tarde desta quinta.

Suspeito não deixaria prisão. Mesmo que não tivesse a prisão preventiva decretada nesta quinta, Paulo continuaria preso por um roubo cometido em 2019. Ele chegou a sair da cadeia com tornozeleira eletrônica, mas violou o equipamento, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro.

Seis avisos à Justiça. Após a violação da tornozeleira, o Ministério Público e a Secretaria de Administração Penitenciária pediram à Justiça que Paulo tivesse regressão de pena para semiaberta e voltasse à prisão. O pedido passou quase um ano parado e foi acatado horas após o sequestro.

RELEMBRE O CASO

Paulo Sergio sequestrou o ônibus na Rodoviária Novo Rio, no centro do Rio de Janeiro, na tarde de terça-feira (12). Ele se entregou à polícia após cerca de três horas.

Dezesseis pessoas foram feitas reféns pelo homem armado, entre elas, 1 criança e 6 idosos, segundo a Polícia Militar.

Inicialmente, a corporação divulgou que eram 18 reféns, mas corrigiu a informação posteriormente. O sequestrador manteve as vítimas no ônibus das 15h, aproximadamente, até às 18h.

Duas pessoas ficaram feridas. Um homem de 34 anos, identificado como o funcionário da Petrobras Bruno Soares, foi ferido por arma de fogo, e passou por cirurgia no Hospital Municipal Souza Aguiar, também no centro. O estado dele é grave, mas estável.

Outra pessoa foi atingida por estilhaços e teria sido atendida em ambulatório no próprio terminal. Os dois estavam fora do veículo.

O ônibus tinha como destino Juiz de Fora, em Minas Gerais. O coletivo era da Viação Sampaio, cuja responsável é o Grupo Guanabara que, em nota, afirmou lamentar o episódio e comunicou a presença de equipe da empresa na rodoviária para prestar apoio aos passageiros afetados pelo ocorrido.

O criminoso tinha passagem pelo crime de roubo e foi conduzido à 4ª DP. Ele tentava fugir do estado após “desavenças com facção criminosa”, segundo a PM.

A rodoviária foi reaberta por volta das 19h30 após as operações do local serem suspensas por determinação das autoridades policiais.

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