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Brasil

Professores do Rio se reúnem para definir rumos da greve

Arquivo Geral

05/06/2014 15h41

Sem espaço na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Cinelândia, centro do Rio, para comportar todos os participantes, um grupo com cerca de 500 professores se reúne no pátio do Edifício Capanema, antiga sede do Ministério da Educação, para definir os rumos da greve dos funcionários das redes estadual e municipal de ensino, iniciada em 12 de maio. Alunos de escolas estaduais uniformizados e profissionais do Ministério da Cultura, também em greve, participam da reunião.

Os líderes grevistas do Estado reclamaram da “intransigência do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) que não negocia e manda a polícia (para as manifestações)”. Na terça-feira, 03, houve uma audiência com a presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), desembargadora Leila Mariano, na qual ficou definido, que até dia 13, o governo estadual deverá apresentar uma contraproposta, com índice de reajuste e estudo de impacto orçamentário. O governo tem até 30 de junho para enviar um projeto de lei para ser votado até 2 de julho pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O comando de greve municipal exigiu uma audiência pública com vereadores para uma negociação, com participação de professores, funcionários e pais de alunos. Na terça-feira, 03, os líderes se reuniram com representantes da Secretaria Municipal de Educação (SME), que não apresentou uma contraproposta às reivindicações dos docentes e não definiu uma data para nova assembleia.

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    Arquivo Geral

    09/10/2013 12h25

    Os professores da rede municipal do Rio de Janeiro, em greve desde 8 de agosto, estão reunidos em assembleia no Club Municipal na Tijuca, zona norte da capital fluminense, na manhã desta quarta-feira, 09, para definir os rumos do movimento.

    A expectativa é de que a paralisação prossiga. A categoria espera para hoje, ou no máximo para amanhã, 10, uma manifestação do Poder Judiciário sobre o mandado de segurança impetrado por nove vereadores de oposição para anular a sessão da Câmara de Vereadores do Rio que aprovou o novo plano de cargos e salários da rede de ensino, combatido pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe).

    Eles alegam que não havia segurança para realizar a votação porque a PM reprimiu manifestantes do lado de fora do Palácio Pedro Ernesto. A Câmara não teria ainda permitido o acesso do público às galerias, o que seria ilegal.

    Um dos autores da ação, o vereador Eliomar Coelho (PSOL) disse que “a decisão pode sair a qualquer momento” e que o Judiciário, na segunda-feira, 07, teria dado 48 horas para que o Legislativo se manifeste.

    Repercute entre os professores a declaração do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), de que não negociaria mais com o Sepe. “Essa postura de cabo de guerra não ajuda em nada, perde a educação pública”, afirmou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), candidato derrotado à prefeitura do Rio, ovacionado pelos sindicalistas e professores da assembleia da categoria.

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