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Brasil

Presidente da Infraero garante acordo coletivo e diz que não haverá paralisação nos aeroportos

Arquivo Geral

31/10/2007 0h00

Após obter a aprovação do Departamento de Coordenação e Controle das Estatais (Dest) e do próprio ministro da Defesa, for sale Nelson Jobim, a direção da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) se comprometeu a cumprir integralmente as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho assinado em 16 de julho deste ano. Com isso, o presidente da estatal, Sérgio Gaudenzi, acredita estar descartada a possibilidade de os aeroportuários iniciarem uma operação-padrão a partir desta sexta-feira.

“Não creio que haja problema porque a decisão que tinha de ser tomada já o foi. Tínhamos que cumprir o acordo, mas havia alguns impedimentos de ordem legal para fazê-lo. Isso já foi equacionado e acredito que não vá haver qualquer tipo de paralisação devido a isso. Esse é um assunto resolvido”, disse Gaudenzi durante entrevista coletiva realizada no fim da tarde de hoje.

Gaudenzi afirmou que o sindicato já foi informado da decisão da empresa. Segundo ele, o resultado da reunião entre os representantes da Infraero e do Dest, realizada hoje (31), só ficou acertado após o sindicato ter feito a assembléia em que os servidores da estatal que trabalham no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (região metropolitana de São Paulo) decidiram não fazer mais horas extras como forma de se manifestar contra o possível descumprimento do acordo coletivo.

Mais cedo, o diretor do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos, havia explicado à Agência Brasil que os trabalhadores deixariam de fazer horas extras até a próxima terça-feira. Após este prazo, se a Infraero não cumprisse o acordo coletivo, a categoria promoveria uma paralisação total dos serviços.

Em um segundo contato, Lemos garantiu que os trabalhadores suspenderiam qualquer manifestação caso a estatal se comprometesse a pagar o reajuste salarial de 6,5%, retroativo a maio deste ano.

“Toda a equipe da Infraero está certa de que vamos cumprir aquilo que foi acordado pela gestão passada. Não há porque se pensar em operação-padrão numa circunstância desta”, disse Gaudenzi. Segundo ele, o cumprimento do acordo significará um custo de R$ 20 milhões ao ano para a estatal.

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