A troca de tiros durante uma operação da Polícia Civil na favela de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, deixou seis pessoas mortes, dois suspeitos presos e fechou a estação de trem próximo à comunidade.
De acordo com a Polícia Civil, agentes do Esquadrão Antibombas foram alvos de tiros quando passavam pela avenida Dom Hélder Câmara, a caminho da Cidade da Polícia –sede das unidades especializadas da corporação.
Policiais da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) foram acionados para apoio da equipe durante a troca de tiros. Seis pessoas foram mortas em supostos confrontos com os agentes, e duas foram presas em flagrante. Seis pistolas foram apreendidas.
O governador Cláudio Castro (PL), pré-candidato à reeleição com apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), divulgou em suas redes sociais foto das armas apreendidas. “Não vamos tolerar ataques como esse contra quem defende a população do nosso estado!”
A Polícia Militar afirmou, em nota, que o 22º Batalhão (Bonsucesso) e as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) da região reforçaram o policiamento da área.
De acordo com a Supervia, concessionária que administra os trens, a circulação no ramal Saracuruna ficou afetada entre 10h09 e 11h29, período no qual os trens precisavam aguardar autorização para circular entre a Central do Brasil e Bonsucesso.
Segundo a empresa, esta é a oitava vez no ano que a circulação dos trens é impactada por tiroteios próximos ao sistema ferroviário. Já foram no total 14 horas de impacto no serviço em 2022, de acordo com a concessionária.