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Brasil

Número de mortos por temporal em Petrópolis sobe para 182

Do total, 32 são menores”, informou a Polícia Civil, anunciando a tragédia mais mortal da história desta cidade do estado do Rio de Janeiro

Redação Jornal de Brasília

22/02/2022 12h20

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O número de mortos nas enchentes e deslizamentos de terra provocados por chuvas torrenciais na cidade serrana de Petrópolis aumentou para 182 – informaram as autoridades nesta terça-feira (22), uma semana após o temporal.

Até agora, a tempestade de 15 de fevereiro cobrou a vida de “111 mulheres e 71 homens. Do total, 32 são menores”, informou a Polícia Civil, anunciando a tragédia mais mortal da história desta cidade do estado do Rio de Janeiro.

Uma semana após o temporal, as autoridades tentam restabelecer a normalidade, enquanto continuavam resgatando corpos debaixo da lama e dos escombros nas áreas mais afetadas. Mais de 850 pessoas continuam recebendo atendimento em abrigos de emergência.

A polícia informou que 89 pessoas permanecem desaparecidas, um número que diminui à medida que os os corpos recuperados são identificados e que as famílias reencontram parentes sãos e salvos.

A chuva inundou as ruas e destruiu árvores, carros e ônibus e provocou deslizamentos de terra nos bairros nas encostas das montanhas que cercam a cidade, localizada cerca de 60 quilômetros ao norte da cidade do Rio de Janeiro.

Em poucas horas caiu um volume de água maior que o esperado para todo mês de fevereiro.

Com 300.000 habitantes, Petrópolis é um pitoresco destino turístico que foi capital de verão do império brasileiro no século XIX.

O número de mortos na atual tragédia supera a de outra catástrofe provocada por intensas chuvas na cidade e que deixou 171 mortos em fevereiro de 1988, de acordo com os registros da prefeitura.

Nos últimos três meses, ao menos 230 pessoas morreram no Brasil pelas chuvas, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Segundo muitos cientistas, estes fenômenos meteorológicos serão cada vez mais recorrentes, devido à mudança climática.

©️ Agence France-Presse

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