No segundo treino, Hamilton faz o melhor tempo do dia em Interlagos

Favorito ao título da temporada 2007, o inglês Lewis Hamilton mostrou todo o seu potencial para a prova de domingo e terminou o segundo treino livre para o GP do Brasil de Fórmula 1 com a primeira colocação. Ao todo, ele, que nunca havia corrida no circuito paulistano, marcou 1min12s767 e venceu primeiro duelo particular com Fernando Alonso.

Depois de passar o primeiro treino livre para o GP do Brasil nos paddocks, sem completar uma volta sequer, o espanhol também foi bem e terminou com a segunda colocação, com 1min12s889. Em seguida, apareceu o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, que, entanto, não tem mais chances de título. O paulista fez 1min13s075.

Pela segunda vez correndo em Interlagos, o piloto da BMW Sauber Robert Kubica também fez bonito e chegou a liderar a sessão por mais de dez minutos. Porém, não agüentou o forte ritmo estabelecido no fim da sessão e terminou o treino apenas em sexto lugar, duas posições atrás de Kimi Raikkonen, piloto mais rápido nos treinos da manhã. A quinta posição foi de Giancarlo Fisichella.

Substituto de Alex Wurz na Williams, o japonês Kazuki Nakajima foi outro que mostrou serviço e chegou, nos minutos finais do teste, a andar na quarta colocação, à frente dos dois carros da Ferrari. Porém, acabou com a oitava colocação. Rubens Barrichello, da Honda, ficou com a 13ª posição, sendo melhor que Jenson Button durante todo o dia.

É importante ressaltar, entretanto, que de acordo com o site Climatempo, as condições meteorológicas no fim de semana em Interlagos devem ser bem diferentes das vistas nesta sexta-feira. Enquanto o primeiro dia de carros na pista foi marcado por uma leve garoa, o treino classificatório e a corrida provavelmente serão disputados com pista seca.

Se a previsão se confirmar, os tempos de volta cairão e haverá uma grande chance de o recorde de 1min11s473 estabelecido pelo colombiano Juan Pablo Montoya em 2004. Vale lembrar ainda que durante os testes da sexta-feira as equipes muitas vezes não demonstram a sua real condição de prova, correndo com pouco combustível (e, consequentemente sendo mais rápido) ou em ritmo mais lento.