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Brasil

Nelsinho Piquet ainda luta por vaga na Fórmula 1

Arquivo Geral

20/10/2007 0h00

O brasileiro Nelsinho Piquet ainda não sabe exatamente com quem estará trabalhando no ano que vem. Mas em uma coisa o piloto de testes da Renault acredita: “a probabilidade de correr (na F-1) no ano que vem é grande”.

Mesmo com todo este otimismo, ele reconhece que vários fatores vão influir para definir a situação. “Não depende mais de mim”, diz, garantindo saber tanto sobre o seu futuro quanto qualquer outra pessoa.

No momento em que os rumores de troca de pilotos aumentam, Nelsinho tem certeza que haverá uma porta aberta para ele e não acredita que a renovação do contrato de Felipe Massa com a Ferrari possa influir em sua situação. Com a decisão da escuderia italiana, a lista de destinos possíveis para o bicampeão Fernando Alonso fica mais restrita.

Com um pé fora da McLaren, o espanhol foi diversas vezes apontado como reforço da Renault em 2008. Mas nos últimos dias, boatos sobre a dificuldade de a escuderia encontrar um parceiro que banque seu salário tornam mais nebulosa a transferência.

Nelsinho prefere não pensar nestas questões. “Não estou preocupado com o que os outros estão fazendo. Só quero a minha chance. Cheguei na Fórmula 1 pelos resultados que tive. Alguém vai me dar uma chance e provarei que tenho capacidade para estar pilotando”.

Principal adversário do inglês Lewis Hamilton, forte candidato ao título deste ano, na época de GP2, Nelsinho não sabe se a performance do ex-adversário pode ajudá-lo a conseguir uma vaga. “Depende da opinião de cada um”, avalia. Ao mesmo tempo, ele discorda dos que acham que seu futuro depende do de Alonso. “Talvez minha chance de estar na Renault dependa, mas com certeza poderei correr na F-1”, diz, admitindo que gostaria de começar na equipe francesa. “Mas se não for será em outra”.

Quem estará ao seu lado no time também não o preocupa. “Todo mundo entra para ganhar e não interessa se é Alonso, alguém da Williams ou o Kovalainen. Vou começar sempre querendo ganhar como foi na F-3 e na GP2. Quero ser a pedra no sapato de todo mundo”.

Nelsinho afirma estar plenamente satisfeito com sua experiência como piloto de testes da Renault. “Não houve nada de ruim. Tive uma relação muito boa com a equipe, bem melhor do que esperava”.

Nem mesmo a limitação no número de testes imposta pelo regulamento da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) o incomoda. “Claro que quanto mais você anda mais você aprende. Mas o regulamento é igual para todo mundo”.

Em sua opinião, a passagem pela GP2 prepara qualquer um para o universo da F-1. “Você não pode chegar para aprender. Tem de entrar preparado. Pronto para ganhar corridas”.

Filho do tricampeão Nelson Piquet, Nelsinho quer construir sua própria história. “Se tiver chance, vou obter resultados bons e ter minhas conquistas como meu pai teve”, completa.

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