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Brasil

Não palpito na Petrobras, mas ela precisa aprender a competir, diz Sachsida

Sachsida diz que não infere na Petrobras e que a única coisa que fez foi escolher o atual presidente da companhia, Caio Paes de Andrade

FolhaPress

04/08/2022 18h56

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Giuliana Saringer
São Paulo, SP

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta quinta-feira (4) que quer privatizar a Petrobras, mas que a sociedade precisa decidir sobre o tema. O ministro disse que não dá palpites na gestão da empresa, mas é preciso que haja competição com outras companhias.

Sachsida participou do Expert XP, evento realizado pelo grupo XP em São Paulo.

“O melhor que eu faço para a Petrobras é que não intervir. O que eu fiz foi colocar um presidente lá que vai gerar competição”, afirma. “Não dou palpite, mas é bom que a Petrobras aprenda a competir, porque vai ter mais competição. É a única forma de proteger os brasileiros. O dia em que ela tiver que competir, vai dar valor à marca”, disse.

Segundo o ministro, o governo estuda privatizar a Petrobras ainda em 2022.

“Mas, em um projeto desse tamanho, você tem que ter muita segurança para gerar competição. Em uma democracia, se avança em consensos”, afirmou. “É o momento de a sociedade decidir: que tipo de empresa queremos? É esse? Ou uma que dá mais valor para a transição energética? Para o social?”

Sachsida diz que não infere na Petrobras e que a única coisa que fez foi escolher o atual presidente da companhia, Caio Paes de Andrade, quarto chefe da estatal sob Bolsonaro.

O executivo substituiu José Mauro Coelho, que deixou o cargo depois de apenas dois meses, após pressões por causa dos preços dos combustíveis. O próprio Coelho havia assumido no lugar de Joaquim Silva e Luna, também criticado por causa dos preços.

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