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Brasil

Na segunda fase, Brasil enfrenta os EUA para quebrar tabu

Arquivo Geral

24/11/2006 0h00

Depois de finalmente ganhar um dia de folga na quinta-feira e de voltar com tudo aos treinos nesta sexta, a seleção brasileira de vôlei masculino se prepara agora para retornar ao Campeonato Mundial neste sábado, às 2h (de Brasília). A equipe estréia na segunda fase contra os EUA, adversário que tem se mostrado incômodo na história da competição.

Até hoje, os dois países se enfrentaram 120 vezes, com vantagem de 68 vitórias para o Brasil e 52 para os rivais. Mas em Campeonatos Mundiais, a história se inverte. Em seis confrontos, os norte-americanos se saíram melhor em cinco. A única vitória do time verde-amarelo aconteceu no longínquo ano de 1970.

A série de derrotas se estende inclusive nesta fase em que o Brasil alcançou a hegemonia no vôlei masculino. Em 2002, na Argentina, a seleção já comandada por Bernardinho conheceu sua única derrota no Mundial justamente para os EUA, na primeira fase. Felizmente, o tropeço foi contornado e o título conquistado dias depois.

Nesta edição, os EUA começaram mal, com derrotas para Venezuela e Bulgária, além de outra para a Itália, mais tarde, e só se classificaram por ter melhor point average que a Venezuela. Terminaram em quarto lugar no grupo C. Já o Brasil foi o melhor do B, mesmo com o tropeço para a França. Assim, entra com boa vantagem nesta fase.

Apesar de ser teoricamente superior ao próximo rival, o técnico Bernardinho não chega a se entusiasmar e pede cautela total para os jogadores. “Todos os adversários desta segunda fase são perigosos. Os Estados Unidos se classificaram em quarto, mas é uma equipe que sempre nos causa problemas. Na maioria das vezes, temos vencido”, disse o comandante.

Além das vitórias em Mundiais, os EUA também “aprontaram” para cima dos brasileiros em outras competições. A derrota mais recente – e dolorosa – aconteceu na final da Copa América do ano passado, em São Leopoldo (RS). Além disso, nas Olimpíadas de 2004, o time também perdeu para os mesmos rivais na trajetória do bicampeonato.

“Eles são um time muito certo taticamente, com boa defesa e volume de jogo. Perdemos um campeonato para eles em casa. Por isso, estamos ainda mais motivados para derrotá-los”, disse o capitão Ricardinho, por enquanto o sexto melhor levantador nas estatísticas do torneio.

O Brasil precisa da vitória para seguir com chances de ir à semifinal. Como os resultados obtidos contra as equipes classificadas são considerados na seqüência, a seleção entra na segunda fase com cinco pontos e em segundo lugar da chave F, atrás da Bulgária, única invicta e com seis pontos. Há apenas duas vagas para as semis.

Depois dos EUA, o Brasil volta à quadra no domingo para enfrentar a República Tcheca. Os últimos adversários são verdadeiras pedreiras: Itália e Bulgária. Todos os jogos acontecem no ginásio Hiroshima Prefectural Sports Center.

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