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Brasil

Monique admite ter mentido sobre morte de Henry

Mãe do garoto disse inicialmente que foi ela quem o encontrou caído no chão no dia da morte, mas tem mudado a versão nos últimos dias

Redação Jornal de Brasília

21/04/2021 7h50

A professora Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, admitiu que mentiu no primeiro depoimento à Polícia Civil sobre a morte do filho. A informação é da coluna de Juliana dal Piva, do portal UOL.

Inicialmente, Monique disse que foi ela quem encontrou Henry caído no chão do quarto no dia 8 de março, data da morte do garoto. Porém, depois de presa, a professora tem mudado a versão da história. Segundo a coluna, a mulher diz que foi obrigada a criar uma versão que fosse favorável ao namorado, o vereador Dr. Jairinho, também preso.

O pai de Henry, Leniel Borel, disse que já desconfiava de uma versão fantasiosa. De acordo com a defesa do engenheiro, Monique disse a ele no dia do crime que encontrou Jairinho ao lado de Henry no quarto.

Monique e Jairinho estão presos desde o dia 8 de abril. A professora, por ora, está no hospital porque testou positivo para covid-19 na terça (20).

Separados dos demais presos

O casal esteve separado dos demais presos na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica. De acordo com o secretário de Administração Penitenciária do Rio, Raphael Montenegro, a separação se deu por questão de segurança.

Montenegro explica que tão logo a secretaria tomou conhecimento da prisão do casal, houve planejamento para que eles não dormissem na José Frederico Marques, que é a porta de entrada do sistema prisional no município do Rio. Segundo o secretário, nos casos em que há risco à integridade física do determinado preso, é necessário fazer remanejamento de outros detentos para abrir as chamadas “celas de seguro”.

“No caso concreto, tendo em vista a prévia de ordem de transferência, entendeu o Diretor (da unidade) não haver sentido de se realizar (o remanejamento) de todo o efetivo carcerário ? apenas para aguardar a chegada das viaturas do Grupamento de Serviço de Escolta, que os encaminharia às respectiva unidades”, escreveu o secretário ao Ministério Público.

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